A segunda fase dos passos iniciais da Ideação, após a fase de “inspiração” é a de “conectar” ou “interpretar”. Nela, ainda não devem ser buscadas possíveis soluções para o problema – é preciso tomar cuidado e evitar esta “busca de soluções, porque esta é uma tendência natural...
Neste ponto, o importante é buscar “insights”, baseados no material que foi obtido na fase anterior. Segundo a profa. Heidi M. Neck, Ph.D, do Babson College, Boston, EUA, “Os insights são as interpretações ou explicações para o comportamento e as ações observadas”.
Desta forma, ainda conforme a profa. Heidi, “reveja suas observações e a dos membros do seu grupo. Há alguma ideia original que você pode concluir com base nas suas observações? Tente ficar longe de ideias não-óbvias e parta para as interessantes e originais (dica: se você criar um insight sem base nos dados da sua observação, o insight não será original e será óbvio...) ”.
Na realidade, os “insights” são aqueles “tchans...” que temos ao descobrir algo novo em uma situação observada... Por exemplo, normalmente, nas concessionárias de automóveis a sala de espera da agência só contém a indefectível TV, que ninguém assiste (conversas, som baixo), revistas antigas e café. E os tempos de espera podem ser longos, com clientes aparentemente aborrecidos... Será que nada pode ser feito para que os clientes possam aproveitar melhor este tempo, trabalhando ou distraindo-se, aumentando sua “fidelização” àquela determinada agência? Garanto que você, com base neste insight, já teve ideias inovadoras a respeito... É assim que funciona... Se não “observássemos”, com interesse, o comportamento dos chateados clientes e o ambiente, não teríamos possibilidade de insights e nem de gerar ideias diferentes e inovadoras, assim reproduzindo sempre o mesmo ambiente em todas as salas de espera...
Assim, vamos caminhando para a “ideação”, etapa importante de nosso “Design Thinking”...
A Equipe do NEmp