Ainda conforme Tina Seelig, da Stanford University, as “cabeças inovadoras” necessitam de um entorno ambiental apropriado, de um “ambiente inovador”, cujas características alimentam e são realimentadas pelos três “combustíveis” da criatividade, mostrados na semana passada, conforme a figura que encabeça este post.
1) Cultura: a “cultura”, conforme senso comum, extrapola o simples conhecimento tecnológico que, no entanto, também é de fundamental importância para o ato de criar. É tudo aquilo que permite ao agente criativo “perceber e sentir o mundo” cada vez mais claramente, além do seu ambiente tecnológico e corriqueiro, do dia a dia.
2) “Habitat”, ambiente: como o agente criativo necessita desenvolver uma imaginação consistente, para “ir além” de seu “habitat” natural, o seu ambiente de trabalho pode favorecer ou não a criatividade. Para favorecer a criatividade, este ambiente deve dar liberdade de pensamento e criação ao agente criativo, tanto no sentido da ambientação física quanto no processo de “funcionamento” (gestão) do mesmo.
3) Recursos: para criar com produtividade e qualidade, utilizando todos os seus elementos culturais e tecnológicos, o agente criativo deverá contar com os recursos técnicos, ambientais, pessoais e sociais suficientes para o ato de criar. Tais recursos evidentemente dependerão de onde a criatividade deverá ser exercida, para qual área do conhecimento humano ela deverá ser canalizada.
A Equipe do NEmp