Um projeto desenvolvido por estudantes do Laboratório de Segurança Cibernética e Internet das Coisas (CS&I Lab) do Inatel foi classificado para a etapa final do Desafio Flex de Inovação Tecnológica Universidades. O evento, que está na sua segunda edição, reúne uma série de iniciativas de alunos de todo o país nos mais diversos temas, como indústria 4.0, varejo inteligente e cidades inteligentes.

O projeto finalista leva o nome de Smart House e apresenta uma plataforma de automação para transformar ambientes comuns em inteligentes, por meio de aplicações de Internet das Coisas (IoT). A proposta é desenvolver uma abordagem não-invasiva, sem a necessidade de alterar o hardware de dispositivos ou a infraestrutura do ambiente. Na iniciativa criada pela equipe do Inatel, é possível controlar eletrônicos e eletrodomésticos, assim como automatizar tarefas cotidianas, como iluminação interna e a abertura de cortinas e portas. O projeto apresenta uma opção econômica diante dos produtos disponibilizados no mercado.

No trio de alunos que desenvolveram a proposta finalista, estão Arielli Ajudarte da Conceição e Thamer Reis Leme, ambos do curso de Engenharia de Telecomunicações; e Ana Clara dos Santos Rosa, do curso de Engenharia de Software. O projeto Smart House conseguiu chegar na terceira fase da competição e, na etapa final, os estudantes irão participar, de forma presencial, de dois eventos que serão realizados em Sorocaba (SP).

No primeiro evento, que tem como nome RocketWeek, os alunos irão competir em um hackathon com quatro dias de duração. No segundo, o AtmosFeras, eles terão um dia de apresentação e demonstração do projeto. Nessa etapa, irão participar todos os times envolvidos, universidades, investidores e parceiros tecnológicos. "Ficamos muito felizes com a nossa classificação e daremos o nosso melhor para honrar a oportunidade que nos foi oferecida. Acreditamos que o nosso projeto irá atender as expectativas e estamos confiantes com esta etapa", diz Arielli Ajudarte, que é do grupo finalista. 

Ao todo, quatro propostas desenvolvidas pelo Inatel chegaram até a segunda fase da competição, em uma disputa com outros 57 projetos de mais de 20 universidades e institutos de ensino do Brasil. Todos os projetos desenvolvidos pelo Inatel tiveram suas propostas orientadas pelo engenheiro Evandro César Villas Boas, que atua junto à coordenação do curso de Engenharia de Telecomunicações da instituição.