Página 6 - 19a. INATEL-FINAL

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L
onge de casa, em
um país diferente,
mas com uma opor-
tunidade incrível de
aprendizado. Fazer um inter-
câmbio é o objetivo de muitos
jovens, que além de aprende-
rem um novo idioma, ganham
uma rica experiência de vida. O
Inatel tem convênio com universidades da
Alemanha, França e Colômbia,
e também com a Iaeste,
uma entidade não gover-
namental, que promove in-
tercâmbio de estágio em mais
de 80 países. Para participar desses
programas, o domínio de outros idiomas é fundamental.
O estudante Guilherme de Faria Castro, do 7º período de Engenharia
da Computação, está na França. No ano passado estudou, sem custo de
mensalidade, na Université Technologie de Compiègne (UTC) e agora faz
estágio para uma empresa no Centro Nuclear de Produção de Energia, em
Gravelines. “A experiência é fantástica, estou conhecendo lugares incríveis,
pessoas, culturas diferentes e tendo contato com tecnologia de ponta”.
Através desses programas, quem não vai para o exterior também tem
a oportunidade de trocar experiências com os estrangeiros que vem ao
Inatel estudar. Nesse primeiro semestre, o Instituto recebeu um aluno de
Guiné Bissau e outros dois da Alemanha.
Os alemães Hrvoje Bosnjak e Ülkü Arga chegaram emmarço e vão pas-
sar seis meses em Santa Rita do Sapucaí. “Eu gosto da estrutura oferecida
pelo Inatel, com laboratórios bem equipados”, disse Hrvoje, que está no
Brasil há cinco meses e participou de um projeto de pesquisa em Belo Ho-
rizonte antes de seguir para o sul de Minas.
Vestibular
em Angola
No dia 11 de abril será realiza-
do emAngola mais um vestibular
do Inatel. O exame é aplicado no
país africano desde 2009 e atual-
mente seis angolanos estudam
em Santa Rita do Sapucaí. Confi-
ra na página 10 as dicas culturais
de um desses estudantes.
internacional
INTERCÂMBIO:
AQUI E LÁ FORA
O Inatel estuda estabelecer um convênio
com o centro de pesquisa sul-coreano
ETRI (Electronics and Telecommunica-
tions Research Institute) para o desenvol-
vimento de um sistema de comunicação
por rádio cognitivo. O instituto da Coréia
do Sul desempenha papel importante no
desenvolvimento de novas tecnologias
para o setor de telecomunicações e tem
um dos maiores números de patentes re-
gistradas no mundo.
Com uma experiência de cinco anos
em pesquisa na área de rádio cognitivo,
o Etri irá dividir com o Inatel o desen-
volvimento dos equipamentos para via-
bilizar essa forma de comunicação, que
poderá levar banda larga até regiões
mais isoladas que não podem ser aten-
didas pelas tecnologias convencionais.
O rádio cognitivo não demanda
licenciamento e utiliza frequências
Parceria com ETRI
livres, respeitando as faixas efetiva-
mente ocupadas. No projeto que será
apresentado ao governo federal, o
Inatel será responsável pelo desenvol-
vimento da estação rádio base, que
gerencia as conexões entre usuários.
Já o ETRI irá desenvolver a unidade dos
assinantes, que faz a ligação do usuá-
rio com a rede de Internet. “O projeto
já está pronto e será apresentado ao
Fundo das Telecomunicações. A nossa
expectativa é iniciar os trabalhos no
segundo semestre e com fim previsto
para daqui três anos”, disse o professor
Luciano Leonel Mendes, responsável
pelo projeto e coordenador do curso de
mestrado do Inatel.
Para o professor, a visibilidade na-
cional e internacional do Inatel traz
benefícios diretos aos estudantes da
instituição. “Os projetos apresentados
pelo Inatel são visto com credibilidade.
Isso resulta em laboratórios moder-
nos, docentes com senso prático muito
grande, que estão em contato com as
mais modernas tecnologias. Se o aluno
souber aproveitar essa estrutura terá
um embasamento teórico que ele pre-
cisa para se destacar no campo prático
depois”.
Pergunte para quem faz
Durante um mês, professores
do Instituto Nacional de Teleco-
municações de Luanda, o Itel,
estiveram no campus do Inatel
para receber treinamento em
Redes e IPTV.
Agora a experiência em ensi-
no e pesquisa do Inatel será leva-
da a Luanda também no curso de
pós-graduação em Redes e Sis-
temas deTelecomunicações, que
começará no meio do ano. Com
duração até o final de 2012, o
curso irá atender profissionais da
área de telecomunicações, como
os engenheiros do Ministério das
Comunicações, das operadoras
de telefonia e professores de ins-
tituições de ensino.
Aprendizado
tipo exportação
Dois estudantes do Inatel
ganharam um intercâmbio
como prêmio da promoção
do vestibular “Pergunte
para quem faz”, que incen-
tivos os alunos a produzi-
rem vídeos sobre a insti-
tuição e divulgá-los em
redes sociais. A aluna
Ana Claudia Bernardo
ficou em primeiro lugar
e passou um mês em
Toronto, no Canadá. O aluno BrenoVinícius
Ferreira ficou em segundo lugar e passou um mês estudando espa-
nhol em Cuzco, no Peru. O aluno de Engenharia Elétrica contou que
durante esse período conseguiu desenvolver muito bem o idioma e
também aprendeu sobre diversas culturas.
Para saber mais sobre os programas de intercâmbio do Inatel entre em
contato com o Escritório de Projetos Internacionais – Prointer através
do email prointer@inatel.br.