Page 92 - Revista Fetin
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Mini Planta de Reciclagem
                    CIDADES E
                11 COMUNIDADES
                    SUSTENTÁVEIS
                                           de Polímeros








                                                          Equipe
                        40ª
                                                          Gabriel Esteves de Abreu - 7P - GEB
                                                          Carla Carvalho Benecioto - 7P - GEB

                                                          Orientador
                                                          Francisco Eduardo de Carvalho Costa



              O consumo de plásticos está cada vez mais presentes em nossas vidas. Em 2016 foram comercializa-
              das 480 bilhões de garrafas plásticas no mundo, com aumento em 2021 chegando a 583 bilhões de
              unidades, até mesmo o PET verde que é feito da cana-de-açúcar e sua maior parte ainda é jogada no
              lixo comum. Pensando nisso, tivemos a ideia de uma mini planta para a reciclagem desses PET que te-
              ria finalidade para uso em fabricações de cadeiras, na indústria têxtil, laminados etc. O nosso objetivo
              seria o desenvolvimento de um sistema de baixo custo para cooperativas catadores de materiais de
              reciclagem.


              Projeto





              Nossa mini planta de reciclagem é um sistema, para a reciclagem de garrafas PET, com intuito de melhorar
              a quantidade desses plásticos descartados em lugares inapropriados. E assim, podendo auxiliar grandes
              empresas, o que seria de grande agregação a reutilização desses PET recicláveis, com diferentes apli-
              cações. A amplitude no uso do PET reciclado acontece porque o Brasil é um líder mundial em diferentes
              aplicações para o PET reciclado, o que gera demanda pelo produto, revertido em faturamento e renda para
              diversos elos da sociedade. Mobilizando também toda a grande população na necessidade da separação
              do lixo, e movimentando cada vez mais as cooperativas de coletas seletivas, para abranger maior número
              de pessoas, promovendo assim menor poluição por plásticos na sociedade.


              Funcionamento




              Os polímeros passarão por uma lavagem prévia com água quente para tirar a gordura e matérias orgâni-
              cas. Em seguida os fragmentos passarão por uma máquina que irá triturar todos os plásticos. Logo pro-
              cessados, passarão por tanques, onde serão separados por suas densidades. O 1° tanque separará por
              densidade em água, o 2° tanque separará por densidade em álcool isopropílico e o 3° tanque com líquido
              a ser escolhido de acordo com o polímero mais obtido naquela região. Sabendo que alguns polímeros são
              mais densos que a água, então irá afundar, outros menos densos, flutuando, em seguida transportados
              através de bombas e comportas automatizadas para o 2° tanque com álcool, contendo uma densidade di-
              ferente da água, e logo seguidos para o 3° tanque que medira densidades dessemelhantes as anteriores,
              garantindo quimicamente que será um só tipo de polímero.
              A água e os líquidos serão todos filtrados e reutilizados de acordo com alterações na sua condutividade
              para reduzir impactos ambientais.



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