Mais uma vez pairam sobre o Brasil as preocu-
pações com os últimos acontecimentos da eco-
nomia mundial. O movimento de contração da
economia de alguns países da União Europeia e a
dificuldade encontrada pela China, principal desti-
no de nossos produtos de exportação, em manter
o nível de crescimento experimentado nos últimos
anos se apresentam como um risco ao crescimento
do Brasil.
Com uma economia tão globalizada, os impac-
tos da retração econômica de um país são sentidos
em todo o mundo. Não se discute mais esta ques-
tão. O que se coloca como cerne é: o quanto um determinado país está prepara-
do para absorver os impactos negativos que recebe de outras economias? Até
quando estaremos tão susceptíveis aos fatores externos e até quando experi-
mentaremos curtos ciclos de desenvolvimento em nosso país?
O Inatel tem buscado dar a sua contribuição para ajudar o Brasil a responder
adequadamente a essas questões. Respostas que, com certeza, passam pelo sis-
tema de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Para ampliar essa contribuição, nos últimos anos abrimos novos cursos de
engenharia e de tecnologia, reforçamos a formação científica e tecnológica de
nossos alunos, oferecemos diversos cursos de especialização e temos trabalha-
do fortemente ao lado das empresas no desenvolvimento de produtos e solu-
ções inovadoras.
As ações do nosso Núcleo de Atividades Complementares (NAC), do Núcleo
de Empreendedorismo (Nemp) e do Núcleo de Orientação Educacional (NOE),
atuando na formação complementar de nossos alunos, e do Núcleo de Ges-
tão Tecnológica e Inovação (NGTI), abrindo novas oportunidades de estágios e
bolsas aos alunos, em projetos conjuntos com empresas parceiras possibilitam
a formação de um profissional diferenciado, com competências, habilidades
e atitudes adequadas às necessidades de nosso país. O Núcleo de Educação a
Distância (NEaD) já possibilita que nossos cursos de extensão atinjam a todos
o país. O programa de Monitoria e de Iniciação Científica despertam o interesse
em nossos alunos pela carreira docente e pela pesquisa, tão importantes em um
processo de transformação que o país precisa.
A integração entre atividades de graduação, pós-graduação, pesquisa e ino-
vação permitem o desenvolvimento de tecnologias nacionais que fortalecem o
parque industrial brasileiro e agregam valor aos nossos produtos de exportação.
Convido todos a uma agradável leitura de nosso jornal que apresenta um
pouco do que uma comunidade inteira – professores, funcionários, alunos e ex-
alunos – junto com parceiros privados e públicos, tem feito para contribuir com
o desenvolvimento de nosso país e sinaliza para o “muito” que ainda fará. Vamos
em frente!
editorial
Expediente
CONSELHO EDITORIAL
Prof. Marcelo de
Oliveira Marques
Prof. Carlos Nazareth
Motta Marins
Prof. José Geraldo de
Souza
Ana Maria PedrozoViana
Mirella Silva da Silva
COLABORADOR
Renan Barbosa
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Claudia Porto
Mtb 30136
PROJETO GRÁFICO
Take Five Propaganda LTDA.
TIRAGEM
5400 exemplares
Instituto Nacional de
Telecomunicações
Avenida João de Camargo, 510
Santa Rita do Sapucaí - MG
Tel: (35) 3471 9200
www.inatel.br
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Informativo da Assessoria de Comunicação e Marketing do Inatel - Junho de 2012
Muitas contribuições!
Recém-formado,
com experiência
José Geraldo de Souza
Presidente da Fundação Instituto
Nacional de Telecomunicações - Finatel
e Assessor de Acompanhamento
Acadêmico e de Avaliação
Há alguns anos, nós da comunidade docente do Inatel ficávamos um tanto des-
confortáveis quando nos deparávamos com anúncios de emprego, através dos quais
empresas declaravam estar recrutando ou selecionando recém-formados com experi-
ência. Para nós o desconforto dos anúncios era proporcional ao desafio nele embutido:
como levar ao mercado de trabalho um recém-formado com experiência? O que signi-
ficava, para as empresas e para o Inatel, esse perfil?
Refletimos, indagamos, testamos e hoje temos uma resposta adequada, acredita-
mos; uma resposta conceitual acompanhada de uma prática acadêmica institucional.
Na referência conceitual, aceitamos que recém-formado com experiência diz res-
peito ao profissional que ingressa no mercado de trabalho já com algum treinamento e
com algumas habilidades que encurtam, consideravelmente, o tempo para ele se tor-
nar produtivo dentro de uma empresa. Esse também é o entendimento do Inatel para
desenvolver uma prática institucional de resposta a essa demanda.
Dentre várias iniciativas, todas igualmente importantes, para favorecer uma for-
mação profissional com experiência, queremos destacar três: a monitoria, o estágio e
a iniciação científica. Essas e outras estão referenciadas no Projeto Pedagógico Insti-
tucional como Práticas Pedagógicas Diferenciadas, uma vez que entendemos que tais
práticas podem diferenciar a formação dos graduados.
A monitoria possibilita ao estudante experimentar e vivenciar, sob orientação e
supervisão, a docência. Essa rica experiência expõe-no a tarefas importantes que qua-
lificam sua formação profissional: planejamento de conteúdo e de tempo; relaciona-
mento com pessoas; orientação de estudo e da aprendizagem; avaliação de pessoas;
comunicação verbal e escrita.
O estágio, que aqui vai além do estágio curricular obrigatório, é uma atividade de
iniciação profissional, realizada interna ou externamente à instituição, sob orientação
e supervisão. Em alguns casos, o estágio pode se transformar em emprego, mas não se
afasta da linha de qualificação do estagiário. É uma experiência que se agrega à sua for-
mação acadêmica e se reflete, de imediato, na sua mais rápida adaptação ao ambiente
e ao modo de produção de uma empresa.
A iniciação científica é uma atividade acadêmica orientada que introduz o estu-
dante no trabalho de investigação com as ferramentas e a metodologia da pesquisa
científica, a qual exige: identificação e delimitação do objeto de estudo; hipóteses de
trabalho; levantamento, análise e síntese de dados, informações e soluções; argumen-
tação; comunicação de resultados.
Essas e outras atividades (como as do Núcleo de Empreendedorismo e da Empresa
Júnior, por exemplo) são suportadas por programas institucionais. Dessa forma, o Ina-
tel, sempre atento às demandas da sociedade e às indicações do mercado na área da
Engenharia e Tecnologia, busca construir, coletivamente e da forma mais adequada,
a melhor resposta ao perfil profissional esperado do seu egresso, um recém-formado
com experiência.
Marcelo de Oliveira Marques
Diretor do Inatel
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