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Por onde anda
Do Maranhão para o Vale da Eletrônica
A paixão adquirida na infância por “Apesar do momento econômico ser muito Além disso, o mercado precisa de profissionais
disciplinas que envolviam a matemática e difícil, entendo que existe espaço para o dinâmicos. Não basta o aluno ser somente
a vontade de ter uma ascensão profissional engenheiro. O planejamento e crescimento nota 10, ele deve desenvolver os aspectos do
sólida fez o maranhense Ita-Leomar de qualquer nação passam por nossas mãos. chamado coeficiente emocional, saber outras
U.S. Marques, também conhecido como línguas e a se relacionar com as pessoas que
Branquinho, trocar as altas temperaturas do gravitam ao seu redor”, ressalta.
nordeste brasileiro pelo Vale da Eletrônica
em Santa Rita do Sapucaí para se tornar Atualmente morando em Anápolis (GO),
engenheiro eletricista no Inatel. Branquinho lembra com saudades dos
tempos de idas e vindas de Pouso Alegre,
Após se graduar em 1992, o engenheiro onde morava, para assistir às aulas no Inatel
passou por importantes empresas como e das noites de sonos perdidas por causa dos
Equitel, Siemens, Eletronet, Tellabs até estudos. “Mas o que mais me recordo é do
ingressar em 2004 na Datacom, empresa onde aprendizado do espírito de viver em grupo, de
atua como diretor de Vendas. “Comecei como sempre estar disposto a ajudar um colega, de
gerente de contas, ficando nesse cargo por seis construir amizades sólidas e duradouras”, diz.
anos. No final de 2010, passei a atuar como “Além de ser uma excelente faculdade, o Inatel
diretor de Novos Negócios e, no final de 2013, ajuda a moldar a fase final do adolescente,
me tornei diretor de Vendas, permanecendo onde o aluno realmente decide o que vai ser,
neste cargo até hoje”, conta. quais princípios éticos que deve seguir, enfim,
nos ajuda a deixarmos de ser crianças para nos
Sobre a atual situação do mercado de transformarmos em verdadeiros homens”,
trabalho, Ita ressalta a importância dos finaliza.
engenheiros para o desenvolvimento do país.
Nossos talentos
Tecnologia e Rock’n’Roll
Dois amigos aliam conhecimentos no álbum The Ride (Western), composto por para ajudar um sobrinho que queria montar
musicais e tecnológicos para desenvolver um músicas autorais que aliam Rock’n’Roll com uma banda. Isso o motivou a voltar a compor e
trabalho artístico inovador. Essa é a história elementos de Folk e música indígena. retomar os trabalhos artísticos.
dos especialistas em sistemas do Inatel
Competence Center (ICC), Hugo Saporetti Em 2014, Hugo foi temporariamente Daniel também sempre foi apaixonado
Junior e Daniel Vieira de Castilho, que juntos trabalhar no mesmo setor de Daniel. Depois música. Após se formar no curso de Engenharia
criaram a DH Produções, uma produtora musical de se conhecerem, Daniel teve acesso a uma de Telecomunicações no Inatel em 2006,
independente. Atualmente, a dupla trabalha música de Hugo e decidiu fazer uma mixagem comprou um computador e começou sua carreira
para ela. Assim nascia a parceria entre os dois musical, tocando como DJ em festas. “Comecei
especialistas. Hugo entrou com o seu amplo a fazer musica eletrônica, mas com o tempo tive
conhecimento musical, tocando todos os interesse em fazer músicas orgânicas (normais)
instrumentos e fazendo os vocais e Daniel entrou também”, revela Daniel.
com a produção musical e mixagem, criando os
efeitos e produzindo as músicas. Além do trabalho musical autoral, os dois
amigos planejam produzir outras bandas da
“A música é uma paixão antiga e esquecida no região. A ideia é abrir um “Estúdio-Café” no
tempo. Sempre tive contato com a música e tive sul de Minas para apoiar os artistas que estão
uma banda dos 14 aos 17 anos, mas fiquei parado começando. São planos futuros, que se depender
por um tempo”, afirma Hugo que, após se dos amigos, serão concretizados muito em
graduar em Engenharia de Telecomunicações no breve.
Inatel em 2001, deixou o hobby de lado. Há cerca
de três anos, ele retornou ao mundo da música Conheça o trabalho dos artistas no site
soundcloud.com/dhprodmusic.