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Pulse

                                                       Laura Costa Capistrano Cunha
                                                       Marília Martins Bontempo
                                                       Mário Henrique Carvalho de Oliveira
                                                       Matheus Henrique Gatti Lopes

Introdução

Ataque cardíaco, angina e arritmias são algumas das doenças familiares à modernidade: cerca de 40%
da população já sofre de algum desses males. Diante desse quadro, em níveis mais extremos, não há
alternativa a não ser o transplante. Nesse caso, quando a substituição de uma válvula é necessária, deve-se
fazer o coração parar de bater e desviar a circulação sanguínea através de uma máquina extracorpórea. No
entanto, tal procedimento apresenta complicações em 55% dos casos, sem mencionar o longo tempo para a
recuperação do paciente, o qual chega a 60 dias.

Projeto

Ainda que uma cirurgia cardíaca possa provocar,
durante e após sua realização, complicações tais
como hemorragia, embolia, dentre outras, pouco
é feito pelos atuais equipamentos de circulação
extracorpórea visando atuar diretamente no
processo em questão. Na busca por soluções
pragmáticas e de baixo custo, observou-se tais
deficiências como uma consequência das
características contínuas do fluxo gerado,
diferentemente da maneira alternada como o sangue
se comporta. O Pulse usa de uma válvula mecânica
aliada a um sensoriamento preciso para garantir ao
sangue um fluxo pulsátil. Se inovar significa renovar
um método, Pulse recria a ideia de recuperação
pós cirúrgica e faz da tecnologia, a novidade mais
clássica e válida para a saúde.

                                                       Figura 1: Foto do protótipo

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