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Revista Fetin 2015
SG
Smart Guide
Introdução Projeto
No mundo, 285 milhões de pessoas possuem alguma deficiência A Smart Guide é uma bengala-guia adaptada com identificadores de
visual. Cerca de 39 milhões são cegas e 246 milhões possuem baixa obstáculos e de locais de referência, que é usada para identificar faixas
visão [1]. Parte deste segundo grupo utiliza bengalas para auxiliá-los colocadas no solo que indicam o caminho a ser seguido pelo deficiente
na locomoção por calçadas e ruas de cidades e efetuar simples tarefas visual. Estas faixas podem ser os pisos táteis, comumente vistos em
do dia-a-dia. ambientes públicos [2]. Para fazer a identificação das faixas é usado
Mesmo assim, o deficiente visual enfrenta dificuldades ao cami- um sensor que diferencia cores no chão. Um microcontrolador pro-
nhar por áreas da cidade, principalmente quando existem obstáculos cessa a informação do sensor e indica o percurso mais seguro para o
suspensos. deficiente visual por meio de avisos vibratórios instalados na própria
Pensando nisso, a Smart Guide une dispositivos eletrônicos às benga- bengala. Um sensor ultrassônico é responsável por indicar a presença
las-guias, oferecendo uma solução capaz de permitir uma locomoção de obstáculos suspensos que, quando existentes, são informados ao
sem tantos óbices para o deficiente visual. deficiente visual por meio de avisos sonoros em um alto-falante.
Funcionamento
Basicamente, o deficiente visual deverá acionar o botão de início e
apontar a bengala para o chão na direção da faixa guia. Após, o de-
ficiente começa sua caminhada ficando atento aos possíveis avisos
produzidos pela Smart Guide. O aviso sonoro é emitido por meio de
uma mensagem de voz gravada que é reproduzida sempre que o sen-
sor ultrassônico detecta algum obstáculo como: veículos e objetos
suspensos. Já o aviso vibratório é produzido por um motor que é
acionado sempre que o sensor de cor deixar de captar a faixa-guia ou
quando este sensor captar pontos de referências como: semáforos,
esquinas, degraus, banheiros e portas. Todo o controle da bengala é
feito por um microcontrolador que tem a função de analisar as infor-
mações dos vários sensores e enviar sinais de atuação para os disposi-
tivos de alerta. A identificação das faixas e pontos de referências pode
ser feita por meio de pisos táteis padronizados na cor preta [2].
Figura 1- Infográfico
128 Feira Tecnológica do Inatel