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Revista Fetin 2016
ANDAR
O “pé caído” é classificado como a falta de movimento de dor-
siflexão do tornozelo, que vem causar a “queda do pé” durante
a caminhada, fazendo com que o indivíduo realize movimentos
bruscos, reduzindo assim o comprimento do passo, a velocidade
da marcha e até implicando na ocorrência de tropeços e quedas.
A solução para esse problema pode ser dada por a utilização da
uma Eletroestimulação Funcional, que é por conceito, a geração
de uma corrente elétrica de baixa intensidade, com o objetivo de
gerar contrações, possibilitando o paciente de efetuar o movi-
mento de dorsiflexão do tornozelo.
PROJETO
O projeto é um eletroestimulador funcional, para pacientes com o
“pé equino”.
Este é a utilização de uma corrente elétrica de baixa intensidade,
com uma frequência pré-determinada no nervo fibular comum do
paciente, com este o paciente vai gerar um movimento de dorsi-
flexão do tornozelo voluntariamente.
O projeto vai consistir em uma unidade estimuladora, que ficara
preso a perna do paciente com dois eletrodos, que serão designa-
dos a propagar o estímulo ao paciente. Dentro da unidade estimu-
ladora ficaram sensores que serão responsáveis por definir a posi-
ção da perna do usuário, a fim de que o choque seja no momento
correto, isto ocorre pois o aparelho vai trabalhar de forma dinâ-
mica, permitindo que o paciente utilize ele em sua própria casa.
FUNCIONAMENTO
O projeto é um eletroestimulador funcional para pa-
cientes com o “pé equino”. utilize durante o seu dia-a-dia. Então este pulso é ge-
Este é constituído de uma unidade estimuladora que rado no momento exato em que o paciente vai efetuar
será colocado na perna do usuário. Será uma caixa o movimento de balanço da marcha, para caminhar.
em que dentro desta ficaram o circuito que realiza a O pulso é enviado por dois eletrodos adesivos que
geração da corrente elétrica e os sensores que iram transmitem uma corrente elétrica, de duração e am-
captar a posição e velocidade da perna na fase de ba- plitudes suficientes para gerar potenciais de ação aos
lanço da marcha com acelerômetros e inclinômetros nervos periféricos, que são conduzidos a partir dos
para disparar o estimulo. Isto acontece porquê o apa- eletrodos para o nervo fibular comum, sobre a cabeça
relho funciona de forma dinâmica, para que o paciente da fíbula do usuário.
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