Page 57 - Revista Fetin
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RESULTADOS
A técnica consiste em movimentar passivamente a
articulação do joelho, trazendo ao paciente os benefí-
cios da aceleração do fluxo sanguíneo venoso, o qual
melhora a nutrição da cartilagem e reduz o edema e
a diminuição do risco de trombose venosa profunda,
evitando atrofia muscular e com a vantagem de subs-
tituir o trabalho manual do fisioterapeuta, que utiliza a
técnica de cinesioterapia.
O sistema desenvolvido armazena informações so-
bre a amplitude e a velocidade do movimento, bem
como o tempo e demais característica das sessões e
os resultados obtidos durante o procedimento podem
ser acessados pelo fisioterapeuta por meio de uma in-
terface e, posteriormente, armazenados em banco de
dados.
PERMITE QUE O FISIOTERAPEUTA AJUSTE
OS MOVIMENTOS DE FORMA CONTÍNUA
OU MANUAL E AO FINAL DA EXECUÇÃO
DA SEQUÊNCIA.
CURIOSIDADE
Movimento passivo contínuo é o termo cunhado pelo Dr. Robert B. Salter para descrever
sua descoberta de que o movimento lento, ritmado e contínuo em articulações após lesão
ou cirurgia é mais eficiente em junções feridas do que a imobilização total. Com isso, MPC
está se tornando o protocolo de tratamento padrão após artroplastia total, muitas lesões
ligamentares e algumas condições artríticas. No mercado atual, existem equipamentos que
realizam o movimento passivo contínuo nos membros inferiores com o preço muito alto e
que, em muitas vezes, não suprem todas as necessidades fitoterápicas.
ORIENTADOR
Rani de Souza Alves
EQUIPE
Bruna Borsato Del Piero
Fabiana Oliveira Fagundes
Gabriela de Almeida Carvalho Duarte
Larissa Cristine Canestraro
[1] SOUZA, Eliézer Knob. Reabilitador Ortopédico Passivo. 2009. Disponível em: http://tcceeulbra.synthasite.com/resources/TCC/2008-2/Reabilitador-Ortopedico-
Passivo-Eliezer-Knob-de-Souza.pdf . Acesso em 13 de Julho de 2016.
[2] SPERB, Daniel Quintana. Desenvolvimento de dispositivo programável de movimento passivo contínuo para membros inferiores. 2006. Disponível em: http://
livros01.livrosgratis.com.br/cp109474.pdf. Acesso em 12 de Outubro de 2016.
BIBLIOGRAFIA
inatel.br/fetin/revista 57