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Revista Fetin 2016

HEMO ANALYSIS IMAGO

O exame para identificação sanguínea é bem simples, porém não é automatizado. O proje-
to permite realizar vários exames simultaneamente de forma completamente automática.
Auxilia também, por ser um equipamento portátil, a realização desses exames em regiões
distantes que não tenham uma infraestrutura médica adequada ou até mesmo dentro de
ambulâncias. Por trabalhar com análise de imagens, o projeto também se encaixa na ten-
dência atual de atendimento remoto, sendo possível enviar as análises das imagens, caso
necessário, a um centro especializado distante para um tratamento especial.

PROJETO

A ideia principal do projeto é a identificação do tipo sanguíneo humano através de processamento de imagens,
tratando-as até que seja possível encontrar uma diferença de pixels de uma amostra reagida para uma não reagi-
da. Após uma “gaveta” levar as amostras de sangue para o interior do equipamento, os reagentes são gotejados
sobre o sangue e a mistura ocorre, depois de o reagente ser diluído completamente e a reação estiver concluída,
uma câmera envia imagens em tempo real ao Labview, que executa os passos e define, por comparação, o tipo
sanguíneo. O fato de vários exames serem realizados simultaneamente reduz gastos com mão de obra, chances
de erros por parte do colaborador e otimiza o tempo que o paciente espera pelo resultado.

FUNCIONAMENTO

Um botão localizado na interface desenvolvida no Labview é pressionado, iniciando a comunicação com
o MSP430 e abrindo uma gaveta, sensores indicam a abertura ou fechamento total. A gaveta consiste em
uma base elevada por molas que auxilia na vibração realizada por um motor com eixo fora de centro, esse
movimento é o responsável pela mistura das amostras de sangue com os reagentes. Em seguida são coloca-
das três lâminas de vidro em cima da base e em cada lâmina é gotejada uma amostra de sangue. A câmera
trabalha como um sensor e garante o posicionamento das lâminas, assim, o eixo de um motor de passo
aperta uma mangueira flexível que aumenta a pressão no gotejador e libera a gota de reagente. A mistura é
realizada e a câmera envia em tempo real imagens para que o Labview realize ajustes de brilho e contraste
afim de tornar a comparação dos pixels de uma amostra reagida e não reagida mais evidente, possibilitando
a identificação da tipagem sanguínea que é mostrada no próprio Labview.

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