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Kimera

                                        Alan Henrique Inocêncio
                                        Andrei Ferreira Garcia
                                        Bruna Daniel Ferreira Gonçalves
                                        Marcos Vinicius David da Silva
                                        Adriana Aparecida dos Santos Izidoro

Introdução

Com o aumento dos incentivos do governo brasileiro, na criação de produtos inovadores na área de
tecnologia assistiva, várias empresas foram criadas, e com isso produtos que visam tornar melhor
a vida das pessoas portadoras de deficiência física e mental. Porém, para os deficientes visuais, os
produtos são pouco inovadores e não integram em um único produto, algo que fosse realmente
eficiente na melhora da qualidade de vida e interdependência. Pensando nisso, foi feita uma pes-
quisa minuciosa sobre estilo de vida e necessidades reais dos deficientes visuais. Com isso surgiu
a concepção do Kimera. O Kimera, é um sistema de auxilio à locomoção voltada para deficientes
visuais parciais ou totais. O projeto traz como principal diferencial o uso de sensores, que tem por
objetivo detectar e alertar o deficiente visual, em tempo real, de um possível obstáculo, pessoa ou
até mesmo buracos em seu trajeto. As informações dos sensores são atualizadas a cada segundo,
enquanto o deficiente visual se move e os mesmos podem ser adaptados a qualquer roupa.

O Projeto / Funcionamento / Curio-      choques mecânicos, por exemplo,            de amplitude normal de movimentos,
sidades:                                com orelhões. No peito, foi utilizado      significa que existe uma escada ou
                                        um sensor ultrassônico com um mo-          um buraco à frente. Seu funciona-
O Kimera é um sistema integrado na      tor vibratório, que sinaliza ao deficien-  mento tem um menor alcance, cerca
plataforma arduino, que faz recepção    te a aproximação de uma pessoa ou          de 45 cm, visto a dificuldade em obter
e interpretação das informações ob-     objeto mais alto que a linha da cintura,   dados com precisão em curta distân-
tidas pelos sensores distribuídos no    a uma distância superior a 2,5 metros      cia. Porém, nos testes realizados, os
corpo do deficiente visual. Estes sen-  à frente, evitando colisões frontais.      dados foram eficientes ao evitar que-
sores visam a melhor performance        Nos joelhos, foram instalados estes        das em escadas e na detecção de
e o menor consumo de bateria para       mesmos sensores com alertas via            buracos de médio e grande porte.
cada uma das funções. Na cabeça,        motores vibradores, que evitam coli-       Também foi integrado no projeto um
foram instalados sensores infraverme-   sões abaixo da linha da cintura, como      sistema de posicionamento local, que
lhos, alocados em um chapéu, que        em hidrantes, crianças ou animais de       avisa ao usuário, através de uma voz
informam quando um objeto está a        pequeno porte, que são identificados       de alerta, se um semáforo está verde
uma distância menor que 30 cm ao        a uma distância superior a 2,5 metros,     ou vermelho, permitindo atravessar a
redor de sua cabeça. Estes senso-       com precisão. Nos pés, foram usa-          rua. O mesmo sistema pode ser usa-
res amplificam o sentido do tato na     dos sensores ultrassônicos, também         do para marcar bancos, prefeituras e
região da cabeça do deficiente, que     com motores vibradores, porém com          locais públicos, previamente, cadas-
mesmo usando bengalas ou outros         uma lógica diferente. Quando o passo       trados..
acessórios não conseguem evitar         do deficiente excede um valor da faixa

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