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Revista Fetin 2015

                    Aqua Mundi

                    Água a escassez na abundância.

Introdução                                                             Projeto

A água é o recurso natural mais abundante do planeta. De maneira       O projeto Aqua Mundi tem como ideia principal a utilização da água
quase onipresente, ela está no dia a dia dos sete bilhões de pessoas.  salobra para se obter água doce. O maior problema dos dias atuais
Mas este recurso essencial para a sobrevivência dos seres humanos      é a falta de água própria ao consumo humano. Para tudo se utiliza
enfrenta uma crise de abastecimento decorrente de alterações           água doce, porém, ela está cada vez mais escassa, devido tanto às
climáticas globais. Estima-se que cerca de 40% da população global     alterações climáticas, quanto ao uso irracional desse recurso natural.
viva hoje sob a situação de estresse hídrico.                          Tendo em vista o caos que é gerado pela falta de água, a equipe traz
Analisando estes fatos e percebendo que a água está se tornando        uma solução que poderá amenizar essa situação. Desta maneira,
cada vez mais escassa, o projeto Aqua Mundi tem como proposta          o projeto tem como substrato a água salobra e como produto
a reutilização da água salobra para ter como resultado água doce       a água doce e os sais, que poderão ser comercializados. Com foco na
e sais, separadamente, o que pode amenizar a crise hídrica e atrair    sustentabilidade, reutiliza-se água salobra (marinha e de poços) e a
investidores.                                                          luz solar será responsável pelo fornecimento de energia ao sistema.

Funcionamento

O projeto tem como solução um sistema mecânico, composto por um recipiente com água salobra, uma bomba, um aspersor, uma prancha
aquecedora, uma ventoinha, um condensador, um pistão, um recipiente de sal e o CLP. Através de uma bomba, a água salobra chegará ao asper-
sor, que de tempos em tempos, acionará conforme programado pelo CLP. A água será borrifada sobre uma prancha à 120ºC, o que fará com que
evapore imediatamente após o contato. Uma ventoinha sugará este vapor antes da condensação. Desta maneira, o vapor voltará a ser água após
passar por um condensador, porém sem sal, que ficará sobre a prancha (a temperatura de ebulição dos sais é muito superior à da água).
De tempos em tempos, o CLP acionará um pistão que raspará o sal presente na prancha para o recipiente de armazenagem. Como a visão do grupo
é focada na sustentabilidade, a alimentação de todo o projeto será feita por um painel solar, dando assim autonomia ao sistema.

   Créditos: Banco de imagem
8 Feira Tecnológica do Inatel
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