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RESULTADOS



                                         Estudos tem demonstrado que o uso de drogas licitas é um dos maiores cau-
                                         sadores de prejuízos. Causando assim muitos problemas ao usuário, família
                                         e a comunidade em que vivem. Estes podem ocorrer por excesso do uso,
                                         dependência química ou crises de abstinência. Desta forma, resultando muitas
                                         vezes em mortes e acidentes. Apesar de alguns trabalhos relatarem a interfe-
                                         rência do álcool no sistema motor e na consciência, poucos são os estudos
                                         que englobam as outras drogas licitas. Assim a identificação de prevalência de
                                         drogas licitas na saliva das pessoas, e a investigação quanto a associação de
                                         fatores de risco para o uso exacerbado de drogas licitas se torna válido.


                                               44,8%







                                                das mortes tiveram exames positivos
                                                para a presença de álcool e/ou drogas ilícitas.





                                CURIOSIDADE


                                Hoje no Brasil, não temos um índice exato de acidentes de trânsito causados por drogas
                                lícitas (excluindo o álcool) utilizadas no dia-a-dia, mas segundo uma pesquisa feita pela
                                Universidade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) em 2012, em quase
                                metade das mortes 44,8% tiveram exames positivos
                                para a presença de álcool e/ou drogas ilícitas, e destas
                                mortes foram tanto de motoristas, 59% do total
                                de amostras, como de passageiros, 14%, e de pedestres,
                                12%. Isto levando em conta apenas as drogas mais
                                utilizadas, fora drogas como benzodiazepínicos,
                                anorexígenos, anfetaminas, efedrina e outros.









                                                    ORIENTADOR
                                                    Elisa Renno Carneiro Dester
                                                    EQUIPE
                                                    Ana Karla Savini Coelho
                                                    Maria das Graças da Silva




                       [1] KOSOVSKI, Ester. Plantão médico: drogas, alcoolismo e tabagismo. Colaboração de Alexandre
                       de Oliveira Rizzo. Rio de Janeiro, RJ: Editora Biologia e Saúde, 2003. 143 p., il. ISBN 85-7171-009-0.
                       [2] Ministério da Saúde/Fundep – Universidade Federal de Minas Gerais Programa VIVA LEGAL/TV
                       FUTURA. Drogas: a melhor viagem é não depender de nada.
                       [3] Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (USP). Álcool e drogas e as mortes por
          BIBLIOGRAFIA  acidentes de transito no Brasil. Ribeirão Preto, 2012.



                                                                                         inatel.br/fetin/revista  45
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