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Revista Fetin 2016


         CYCLE PORTABLE











            Pacientes acamados podem desenvolver al-
            terações anatômicas e fisiológicas que com-
            prometem a sua recuperação. Infelizmente,
            os dispositivos que ajudam na mobilidade
            destes  pacientes  são  raramente  encon-
            trados no mercado e, grande parte destes
            equipamentos, por ter contato diretamente
            com o solo e sucessivamente com o leito,
            aumentam o nível de contaminação.


            Pensando nisso, resolveu-se desenvolver
            um cicloergômetro apropriado para pacien-
            tes restritos a leitos e cadeiras, seja per-
            manente  ou por tempo prolongado como
            acontece nos tratamentos hemodialíticos.









         PROJETO




         O Cycle Portable encontra-se na categoria dos cicloergômetros, atuando principalmente na reabilitação de pa-
         cientes com mobilidade restrita. Dentre seus efeitos fisiológicos estão a melhora no fluxo sanguíneo global, ga-
         nho de mobilidade articular e auxílio no condicionamento cardiovascular. Por ser leve e ajustável, o dispositivo
         pode ser facilmente transportado e condicionado em pequenos espaços. Seus vários ajustes atuam na adequa-
         ção e conforto do paciente durante o exercício. Trocando apenas o pedal pelo manete, o Cycle Portable poderá
         ser utilizado tanto em membros superiores quanto em membros inferiores. Isto possibilita que pacientes com
         cateter femoral, durante o tratamento hemodialítico, ou com amputação em membros inferiores sejam capazes
         de realizar atividades aeróbicas.


         FUNCIONAMENTO




         O protótipo possui adaptações para pedal e manete, de acordo com a escolha do membro que irá ser utilizado no
         exercício. Além de conter ajustes tanto na horizontal, quanto na vertical para maior adequação às dimensões dos
         usuários. Para reduzir as cargas gravitacionais na articulação do joelho, o dispositivo possui faixas de sustentação
         presas em um suporte superior. A rotação do motor pode variar em seis níveis de velocidade, com possibilidade
         de inversão de giro, para melhor se adaptar às necessidades funcionais do paciente. Após estes ajustes, o pa-
         ciente, com o auxílio do profissional de saúde, irá posicionar o membro superior ou inferior no equipamento e,
         em seguida, o dispositivo será ligado. Com o movimento cíclico iniciado, o sentido da rotação e sua velocidade
         poderão ser determinados com a ajuda de um controle. Todos as partes do dispositivo que possuem contato com
         o paciente são revestidas por corino para facilitar a desinfecção do material.


         40   Instituto Nacional de Telecomunicações - Inatel
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