Page 70 - INATEL - Revista Fetin 43ª-completa (2)
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Mão Biônica:




             Tornando a Tecnologia Acessível








             PROBLEMÁTICA/SOLUÇÃO

             O projeto da mão biônica foi criado para enfrentar o alto custo das próteses biônicas no mercado, que podem chegar
             a cerca de R$ 250.000, valor inacessível para muitas pessoas que precisam de uma prótese funcional para melhorar
             sua qualidade de vida.
             Público-alvo:
             •   Pessoas que perderam a mão ou parte dela e não têm condições financeiras para próteses caras.
             •   Instituições públicas como o SUS, que buscam soluções acessíveis para ampliar a inclusão e qualidade de vida.
             •   Universidades da área da saúde, interessadas em desenvolver e pesquisar tecnologias acessíveis, promovendo avanços
                 científicos e tecnológicos na saúde.



             FUNCIONAMENTO DO PROJETO
             A  mão  biônica  funciona  integrando  sensores  e  atuadores  que  permitem  movimentos  precisos  e  respostas
             automáticas. O sensor acelerômetro ou EMG (eletromiografia) detecta a inclinação ou sinais elétricos dos músculos
             para ativar os movimentos.
             Requisitos do projeto:
             •   Sensor acelerômetro ou EMG para iniciar os movimentos;
             •   Sensor de temperatura que detecta calor e ativa reflexo no pulso para evitar queimaduras;
             •   Seis servomotores para movimentar os dedos;
             •   Cinco sensores de pressão nos dedos para controlar a força e evitar amassar objetos.
             •   O sistema garante reflexos automáticos para proteção e resposta rápida e precisa aos comandos do usuário.



             METODOLOGIA E VALIDAÇÃO DA IDEIA
             O  projeto  da  mão  biônica  utilizou  diversos  recursos  tecnológicos  para  garantir  funcionalidade  e  precisão:  sensor  de
             temperatura para conforto, servomotores para movimentar os dedos, acelerômetro para detectar movimentos e sensores
             de pressão para controlar a força aplicada ao segurar objetos.
             A metodologia ágil envolveu pesquisa e planejamento para entender necessidades, design e prototipagem com
             impressão  3D,  integração  dos  componentes  eletrônicos  e  programação,  além  de  testes  para  validar  performance,
             durabilidade e conforto.
             A validação ocorreu em laboratório, com testes de precisão e sensores, e com usuários reais, que forneceram feedback
             essencial para aprimorar usabilidade e eficácia da prótese.





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