Page 111 - Revista Fetin

RESULTADOS

Os resultados são pequenos, inicialmente. Até o pre-
sente momento conseguimos separar dois materiais,
com o nível de pureza ainda baixo. Porém a separa-
ção foi de materiais compostos na areia, e utilizamos a
própria areia pra retirarmos, e como sabemos a areia
tem diversos materiais, desde magnetita até silício.

O comportamento do resultado depende do compor-
tamento do elemento que se deseja separar. Temos
como exemplo a pirita (conhecida como ouro de tolo)
que se aglomera no centro da superfície, e assim con-
seguimos extrair.

Os custo da operação são irrisório, pois o consumo de
energia é mínimo e o resultado obtido pode ser extre-
mamente eficiente e lucrativo.

NO BRASIL, SE PRODUZEM 1400000 TONELADAS
DE LIXO ELETRÔNICO POR ANO, E A REUTILIZAÇÃO
OU RECICLAGEM DOS MESMO NÃO SÃO O SUFI-
CIENTE NEM PARA TRATAR 10% DO PRODUZIDO
(ESSE NÚMERO É UM POUCO MENOR QUE 3%).

CURIOSIDADE

Uma curiosidade bastante interessante é o comportamento do material quando excitado
pela superfície oscilatória. Os materiais se comportam de maneira diferente de acordo com a
frequência aplicada. Notamos, por exemplo, que ao aplicarmos uma frequência de 100 Hz em
nossa superfície, tendo depositado areia sobre a mesma, os “grãos” de silício saltam a uma
altura considerável, permitindo assim a separação do mesmo. Já o restante do material entra
em ventres que formam desenhos geométricos sobre as placas.

ORIENTADOR
Felipe Emanoel Chaves
EQUIPE
Aldo Wílliam Teixeira
Antonio Augusto Alves da Silva
Gabriel Floriano Vilela de Almeida
Lucas Floriano Gil Apolinario

[1] SUSTAINABLE MANAGEMENT OF WASTE ELECTRICAL AND ELECTRONIC EQUIPMENT IN LATIN AMERICA. Suíça, Genebra: maio 2016. Disponível na inter-
net. URL:http://wftp3.itu.int/pub/epub_shared/TSB/2016-Integrated-mngnt/index.html#p=1.w.
[2] DESTINO DO LIXO ELETRÔNICO VIRA UM DESAFIO PLANETÁRIO. Rio de Janeiro: Globo, novembro 2015. Disponível na internet. URL:http://g1.globo.com/
jornal-nacional/noticia/2015/11/destino-do-lixo-eletronico-vira-um-desafio-planetario.html.
BIBLIOGRAFIA

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