Page 58 - Revista Fetin
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Fly Tag
INDÚSTRIA,
9 INOVAÇÃO E
INFRAESTRUTURAS
Equipe
40ª
Ana Caroline G. Lopes - GET - P6 | Raphael R. Freitas - GES - P6
Vagner I. da Silva - GEC - P7 | João Carlos R. Franco - GES - P6
Orientador
Guilherme Augusto Barucke Marcondes
Para muitos passageiros a parte mais tensa da viagem é quando se chega ao destino e precisa esperar
sua bagagem na esteira do aeroporto. Esse medo é recorrente pois de acordo com pesquisas realiza-
das pela multinacional SITA em 2018, cerca de 24,8 milhões de bagagens são extraviadas todos os
anos representando um prejuízo de U$2,1 bilhões para as companhias, além de gerar frustação nos
passageiros. Com o intuito de amenizar esse prejuízo e trazer tranquilidade ao passageiro, o projeto Fly
Tag trará segurança a problemas relacionados a transferências das malas entre as aeronaves.
Projeto
Quando viajamos e temos que despachar as malas ao passar pela esteira ela recebe um código de barras
único, esse código é atribuído para ser lido posteriormente e utilizado quando forem transferir manual-
mente as malas para o avião de destino correto. A maior probabilidade de erro ocorre nesse processo
manual de transferência, nosso projeto vai evitar que seja preciso verificar mala por mala a ser despacha-
da, ou seja cada uma delas terá um único código que identificará automaticamente se ela está indo para
o destino correto, sem a necessidade de ter uma pessoa para fazer a leitura. Com a mudança do trabalho
manual para um robotizado teremos mais precisão ao realizar a movimentação das malas e evitamos as
perdas recorrentes, criando um único sistema para cada aeroporto.
Funcionamento
O protótipo implementado é composto por módulos principais cada um com seus funcionamentos. Uma
fonte DC incorporada ao equipamento fornece a alimentação do sistema, um leitor RFID, configurado para
gravar os dados, fazer a identificação das tags no check-in e as enviá-las para a nuvem (banco de dados).
Os portais 1 e 2 representam os leitores e displays de identificação de mala para caso ocorra o extravio
entre eles. No desembarque o banco de dados recebe informação do pouso do avião. Depois dos objetos
saírem do avião, passam pelo portal 3 para verificação correta do manejo das malas. E o portal 4 funciona
para conferir a veracidade do caminho, e chegando ao destinatário. Cada etiqueta/tag tem a sua própria
identificação (UID), a partir da qual se decide o destino dos objetos. Ao passar no leitor, o banco de dados
verifica as informações da tag e indica no display se o caminho atual está correto . Se não, aparece uma
mensagem de extravio e remanejamento da mala/carga.
58 Instituto Nacional de Telecomunicações - Inatel