A terceira edição do Coding, Pizza & Glory reuniu 140 competidores de diferentes idades, faculdades e cidades, que desenvolveram um jogo completo no final de semana, de 17 a 19 de maio. O salão de eventos do Inatel recebeu as equipes, que acamparam no campus durante o evento e mantiveram a energia para tantas horas sem dormir consumindo muitas pizzas.
Após 36 horas de criação, o clima ainda era de animação quando o cronômetro foi zerado para a escolha dos melhores jogos. E os eleitos foram Be My Jetpack na Votação dos Mentores e Suando Frio na Categoria Voto Popular. Cinco equipes receberam menções por destaque em áreas específicas como Melhor Arte para The Chosen Two; Melhor Áudio para Gyzelda e os Sete “Princesos”; Melhor Conceito para Riddance; Melhor Mecânica para Jingle Bear e Menção Honrosa do Patrocinador Forge para Procurando Fuco.
Um dos participantes de apenas 15 anos de idade, Erick Matucke, estava empolgado com a experiência de participar pela primeira vez do Gamejam. “Eu achei incrível, foram horas de pura emoção, no primeiro dia não dormi nada devido a ansiedade de tentar vencer, aqui se aprende muito e como eu sou monitor da área de informática na minha escola, vou poder ajudar e ensinar meus colegas com o que aprendi aqui” relata o jovem desenvolvedor de jogos.
O gamejam do Inatel já se destaca como um dos maiores de Minas Gerais e fez parte das atividades da Semana da Computação, que também incluiu a primeira Liga de E-sports do Inatel (LEI) e a Maratona de Programação, além de minicursos e palestras. Os e-atletas vencedores desta primeira edição da LEI foram “Os Carregadores de Wesley” no jogo League of Legends. E no jogo CS:GO, ganharam "Os Maskarados".
A Maratona de Programação surpreendeu com a quantidade de inscritos, foram 50 equipes, no total de 150 competidores e os primeiros colocados foram classificados para etapa estadual. O grande vencedor foi grupo Char Mander formado por Maycon Alves, João Gustavo de Oliveira e Adson Santos. Maycon venceu pela segunda vez a competição e conta que o segredo é o treinamento intensivo. “A aprendizagem que eu tive por meio da Maratona foi importante, principalmente ver o quão longe eu consegui chegar.”
A equipe de Maycon ajudou a capacitar os calouros, entre eles, a Equipe Byte Me do primeiro período, que ficou em 3º lugar na disputa. Para o aluno Thomaz Marinho que nunca teve contato com algoritmos, tanto a colocação quanto estar entre os veteranos foi uma surpresa. “A gente estava disputando com nossos monitores e só percebeu que estava em terceiro no final. Me deu mais ânimo para estudar, pois pensei que a Engenharia fosse mais teórica no começo e vi que a gente coloca a mão na massa mesmo”.
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