Com Ingrid Alves

Que as mulheres espalham charme por todo o mercado de trabalho, em qualquer profissão, das mais pesadas às mais gerenciais, isso não se discute. E se ainda existem clichês sobre mulher ser emocional demais e não saber lidar com NÃO, fica aqui a história da Ingrid Alves para contrariar esse chavão. A engenheira de Controle e Automação de apenas 25 aninhos, escolheu uma área em alta para concorrer com seu sorriso cativante e foi com esse poderoso aliado no rosto que ela enfrentou alguns NÃOS...

Natural do Sul de Minas, da cidade de Pouso Alegre, ela chegou cedo ao Vale da Eletrônica, aos 15, para estudar na Escola Técnica de Eletrônica, a ETE. Dali, partiu para procurar um lugar para fazer a faculdade, porque o curso já estava decidido: Engenharia! “O Inatel me chamou muito a atenção, fiquei um pouco preocupada por não ter condições pra pagar o curso, mas tive muito apoio nesse sentido, consegui bolsa Finatel e Fies. E hoje vejo que foi a melhor escolha que eu poderia ter feito” pontua Ingrid.

A profissional se formou na turma de dezembro de 2020, muito recente e no meio do furacão Covid-19, periodozinho inseguro para começar. Mas não pra quem estava determinada a trabalhar com Segurança e ainda no CPQD! “Minha área é Segurança da Informação, com um foco maior em projetos de Blockchain. No dia a dia, eu atuo analisando os riscos existentes em projetos internos e externos, e criando recomendações de segurança para proteger esses projetos. Além disso, trabalho com a parte de pesquisa, estudando o uso da tecnologia Blockchain em diferentes cenários” #orgulho pra fechar essa frase.

Hoje a ex-aluna mora em Campinas, S.P., com o namorado que veio de herança do Inatel, “inclusive, nos conhecemos durante a Fetin. Ele foi meu vizinho de stand, e aí tudo começou, rsrs...”
E não foi só isso que a Feira Tecnológica deixou de lembrança para Ingrid, as várias noites acordadas com os colegas nos laboratórios para finalizar projetos, comendo pizza, deixaram saudades.
Mas e a tal história dos NÃOS? A engenheira conta que já tinha estagiado no final do Ensino Médio na Cemig, no entanto, o CPQD foi a primeira empresa em que realmente atuou profissionalmente, entrou para o estágio no último ano de graduação e depois foi efetivada. Porém esse processo não foi tão rápido. "As pessoas saem cada vez mais preparadas da graduação e mesmo com um currículo cheio de atividades extraclasse, não foi simples encontrar uma oportunidade de estágio na área que eu queria. Me inscrevi para 34 vagas, fui ouvindo vários "nãos" no início e fui melhorando, ganhando prática nos processos seletivos, no final pude até escolher entre duas opções de estágio." Placar final: Não - 32 x Sim – 2.
E a especialista em segurança da informação se recorda satisfeita dos muitos trabalhos e atividades realizados durante a faculdade que a prepararam para o verdadeiro desafio que enfrentou, primeiro no estágio, resultando em uma contratação. “O Inatel abriu muitas portas dentro da minha carreira e me deu uma excelente formação, não só técnica, mas profissional e humana” reforça.
Bom e parece que a Ingrid tomou gosto pela pesquisa científica, além dos artigos para faculdade e o estágio, resolveu cursar Mestrado no Instituto de Computação da Unicamp, como aluna especial, tudo para tornar o ambiente virtual um lugar para mais seguro com mais sorrisos como o seu.
Ingrid Alves
Ingrid AlvesEngenheira de Controle e Automação