Trouxemos o sinal de TV para o sul de Minas
Fizemos a pela 1ª transmissão de TV Digital do país
Isso mesmo. O Inatel, seus alunos, professores e especialistas participaram das pesquisas e desenvolvimento de sistemas de transmissão de TV Digital no início dos anos 2000. Um projeto grandioso que consolidou a imagem do Instituto como uma referência nacional e internacional.
Os pesquisadores estudaram os padrões existentes – americano, europeu e japonês – e apresentaram um modelo nacional, resultando na primeira transmissão aberta de TV Digital do Brasil com sistema desenvolvido e fabricado no país. A exibição das imagens no canal 25 UHF, liberado pela Anatel para os testes, foi realizada no dia 12 de janeiro de 2005 e marcou a história do Inatel. Os nossos pesquisadores também participaram do desenvolvimento do sistema nipo-brasileiro, o ISDBT-tb, escolhido pelo governo federal.
Desenvolvemos um microchip
Em 2008, o Inatel iniciou as pesquisas em Microeletrônica, por meio de um projeto destinado à disseminação da cultura da área, denominado ICC Design House, que contava com o apoio da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG) e da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES). Em 2015, o primeiro microchip desenvolvido no Inatel chegou ao mercado, graças a uma parceria com a empresa Sense. Ele foi incorporado aos sensores indutivos digitais utilizados para automatização de linhas de produção, produzidos pela empresa parceira.
O projeto foi o primeiro case da instituição na área de Semicondutores, abrindo caminho para outras inovações nas áreas de comunicação digital, redes de dados e sensores industriais.
Ajudamos no padrão 5G que o mundo irá usar
Dez anos depois do feito da TV Digital, outro ineditismo marca a história do Inatel. Pela primeira vez, pesquisadores brasileiros participam das principais discussões de definição do padrão da nova geração de comunicação móvel – 5G. Foram cerca de dois anos de pesquisas e desenvolvimentos realizados nos laboratórios do campus em Santa Rita do Sapucaí até que em 31 de agosto de 2017, em Brasília, o Inatel realizou a primeira transmissão 5G do Brasil com tecnologia nacional.
Os avanços continuam, com novas tecnologias, pesquisas e parcerias, inclusive para a futura rede 6G, prevista chegar a partir de 2030. Tudo com a participação de nossos pesquisadores, professores, alunos e ex-alunos.
Criamos um robô para Indústria
As contribuições tecnológicas do Inatel também partem de seus alunos. Em 2016, uma dupla de estudantes do curso de Engenharia de Controle e Automação desenvolveu um robô capaz de agilizar os trabalhos de um setor da empresa em que faziam estágio, a APTIV, em Paraisópolis. Sob supervisão do ex-aluno André Rebello, que também trabalhava na empresa, eles criaram um veículo elétrico programado, guiado por sensores ópticos, de locomoção autônoma, algo inédito no país.
A empresa apoiou a iniciativa da equipe e implementou a utilização do equipamento, que gerou ótimos resultados produtivos e financeiros. O feito se tornou um exemplo de sucesso da parceria academia-empresa, tão defendida pela instituição.
Desenvolvemos um Respirador Pulmonar de baixo custo
A união de esforços e conhecimentos entre alunos e professores resultou mais recentemente em outra inovação que pode contribuir com a sociedade nesse momento difícil, em que enfrentamos uma pandemia. A equipe do E-Health Innovation Center desenvolveu um sistema de ventilação mecânica, um dos equipamentos mais necessários para o atendimento a pacientes graves de Covid-19, controlado por plataforma eletrônica, de baixo custo e de fácil fabricação.
O equipamento utiliza componentes brasileiros ou de fabricação facilitada, como impressão 3D realizada no próprio laboratório da faculdade, e já foi apresentado para os Ministérios de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC), da Economia e da Saúde.





