Além do artigo premiado, também foi inscrito o artigo Monitor Cardíaco Vestível, as duas pesquisas tiveram apoio e bolsas do Programa de Apoio à Iniciação Científica e Tecnológica – PIBIC, iniciativa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG. Entre as contrapartidas para o fomento, a agência mineira solicitava a submissão e publicação dos resultados das pesquisas em periódicos, motivo pelo qual a equipe do e-Health Inatel inscreveu os artigos no congresso.
Entre o desenvolvimento dos artigos e o comunicado de que o Inatel estava entre os finalistas, os prazos foram curtos e surpreendentes para pesquisadora e seus orientadores. “Após a submissão do artigo, passamos por uma comissão de avaliadores e depois tivemos uma etapa de apresentação online com banca no dia 07 de novembro, então recebemos a mensagem que éramos finalistas e se poderíamos participar presencialmente em São Paulo” conta a futura engenheira Rita Elizabeth. “Eu fiquei muito feliz, porque gosto da área de pesquisa, como estagiária acabo atuando um pouco em cada projeto e representar o e-Health em um congresso nacional me acrescenta muito, eu aprendo pesquisando, escrevendo, apresentando e até participando da premiação com pessoas tão distintas” acrescenta a estudante. A mão robótica é um dos principais projetos do centro de pesquisas em Engenharia Biomédica do Instituto, desde o início do desenvolvimento, a prótese de antebraço para amputações ou malformações de membros superiores tem avançado conforme novas tecnologias são descobertas. Como no artigo publicado, a aplicação de controle por eletromiografia foi especialmente pesquisada com a bolsa de incentivo da FAPEMIG, em que foram utilizados sensores de temperatura e pressão para tornar a usabilidade mais confortável ao paciente, além de permitir que o usuário controle os dedos independentemente por meio de um sistema de eletrôdos de superfície ou agulha para a captação da atividade elétrica do músculo.
Para Luma Rissatti, coordenadora do e-Health Innovation Center, a palavra que define a participação do laboratório é transformação. “Assim como o tema do congresso: a pesquisa muda o mundo, quando orientamos os projetos sentimos esse impacto, em pesquisas que podem mudar ao menos a vida de uma pessoa que perdeu o membro, por isso ao nos pedirem para definirmos nossa participação, escolhemos a palavra transformação. Orientar os alunos é a minha vida, é muito gratificante ver a emoção deles e a cada orientação eu aprendo com eles” emociona-se Luma.
O diferencial do projeto apresentado por Rita e seus orientadores, o Prof. Filipe Bueno e o Coord. de Engenharia Biomédica, Fabiano Valias é justamente reduzir o custo da prótese com impressão 3D e materiais acessíveis para que uma parcela maior da população com deficiência nos membros superiores possa adquir a mão robótica e viver com mais qualidade de vida.
![Imagem de artigo de Notícias - Foto 1](/noticias/image/f2b9334d9c947839396df06e2fe249860f161bfa4425f4030c5c442cfa7c687b_631.jpg)
![Imagem de artigo de Notícias - Foto 2](/noticias/image/3808106e4a0334024fdf38e83d6a13a67b6a98f7f7dda71d93ec61a9aa5c0aa3_1585.jpg)