Alunos do Inatel estão entre os 10 finalistas do Empreenda Startup Santander

Imagem de artigo de Notícias - Foto 1Após uma seleção de mais de 2 mil startups de todo o país inscritas no Empreenda Startup Santander, a Aurem, formada inteiramente por alunos do Inatel, foi selecionada para a final do programa que acontece em setembro em São Paulo. Para chegar à final a startup que é pré-incubada na incubadora de empresas do Inatel, foi avaliada por meio de uma análise do potencial do mercado proposto para a ideia, a inovação e o diferencial competitivo, o modelo de negócio, as conquistas e as evidências de sucesso, além do perfil dos empreendedores da startup.

No último mês de junho a startup recebeu a notícia que conseguiu se classificar entre as 50 melhores do país. Bruno explica que nesta fase do programa, os alunos do Inatel realizaram um vídeo explicativo sobre a startup, respondendo as seguintes questões: Qual é a visão do empreendedor para o negócio, como o empreendedor enxerga o planejamento para alcançar sua visão e quais são os principais desafios para isso.

Com a classificação para a final do Empreenda Santander, a Aurem passa a receber aceleração por um período de até seis meses com a ACE. Caso seja vencedora, a startup receberá um aporte financeiro e bolsas de estudos para o líder da equipe e para o professor orientador na Babson College. Em setembro, quando acontece a final, as startups finalistas recebem ainda um treinamento de apresentação de pitchs.

A Aurem tem como objetivo facilitar a vida das pessoas com deficiência auditiva. Seu produto permite gerar uma legenda em tempo real durante uma aula ou palestra, por meio da tecnologia de reconhecimento de voz. Tem como foco gerar mais oportunidades para pessoas com deficiência auditiva e surdez. Com o uso de reconhecimento de voz é gerada uma legenda em tempo real enquanto um professor explica a matéria. Entre os recursos disponíveis do software estão a transcrição do áudio recebido para a caixa de texto, a possibilidade de integração de um slide, salvar o texto gerado em um banco de dados no formato PDF e gerar contexto tendo em vista o uso de vírgulas.

“Nós queremos esta vitória. Consideramos que estamos validando nossa ideia. Temos que pensar que além das salas de aula a pessoa que possui deficiência auditiva também encontra dificuldades onde existe uma palestra, em workshop, por exemplo, e temos que abranger muito mais. Um dos nossos principais desafios é saber como que eles enxergam o mundo e saber como é essa adaptação. É muito diferente como a gente entende as coisas do dia a dia e temos que entender algumas ações que parecem básicas para nós, mas que para eles não são. É um processo de adaptação até para nós”, comentou o aluno Bruno.

“Temos um protótipo para testes e vamos começar a testar em outras instituições porque aqui na cidade de Santa Rita do Sapucaí temos um número baixo de pessoas com surdes, porém vamos focar agora no ensino superior e depois vamos descendo os níveis até o ensino médio e outras faixas educacionais”, finalizou Bruno. A startup também comemorou neste primeiro semestre do ano a segunda colocação no Programa Crowd Vale da Eletrônica.