Alunos do Inatel marcaram presença na Campus Party

De um lado, 5.500 barracas para abrigar estudantes de várias regiões do mundo. Do outro, esses jovens e as inúmeras inovações da tecnologia. Esse foi o retrato da Campus Party , considerado o maior acontecimento de cultura digital do mundo. A quinta edição brasileira foi realizada entre os dias 6 e 12 de fevereiro no Anhembi, em São Paulo.

Pelo menos 15 alunos do Inatel foram ao evento, que ofereceu uma rede super veloz, duas mil vezes mais rápida que a utilizada em casa, além de oficinas, palestras, workshops e competições. O Inatel e o DCE distribuíram dez convites para os alunos, de acordo com a média global, e também disponibilizaram o transporte. O aluno Artur Alves, do 5º período de Engenharia da Computação, foi um dos contemplados. "Um sonho que estou concretizando. É muito diferente, muito bom", disse.

FOTO: Alunos do Inatel na Campus Party 2012

Com uma programação intensa de atividades, os alunos se dividiram entre as palestras de empreendedorismo, inovação, desenvolvimento, entre outras. "São tantas palestras que temos dificuldade para escolher. Temos que focar nos principais objetivos, como no meu caso, a área de empreendedorismo, marketing e mídias sociais", afirmou o estudante Denis Ferreira Shimono, do 6º período de Engenharia Elétrica, durante o evento.

Ministro das Comunicações fala sobre PNBL na Campus Party

A expansão da Banda Larga no Brasil foi tema da conferência que contou com a participação do Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e também do presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, na Campus Party.

O ministro falou sobre a licitação das faixas de 450 MHz para a internet rural e também de 2,5 GHz, voltada à quarta geração de serviços móveis, o 4G. As empresas que vencerem o leilão deverão usar menos 60% dos equipamentos produzidos no país. Elas também deverão cumprir metas, como atender as sedes e subsedes da copa do mundo até o fim de 2013.

Paulo Bernando falou também sobre as pesquisas do rádio cognitivo, apontado por especialistas como uma solução de acesso à internet em regiões de baixa densidade demográfica. "Eu vi um projeto de rádio cognitivo na Coréia, no ETRI, e esse projeto está sendo trabalhado aqui no Brasil pelo Inatel, com apoio do Ministério das Comunicações".