Confira exemplos baseados nas áreas de interesse do programa e acerte em sua proposta
Você que é aluno, ex-aluno, professor ou funcionário do Inatel, ou uma pessoa que tem interesse em empreender e conhece alguém ligado à instituição, pode ter a chance de participar ativamente de um novo modelo de negócio que está ganhando força atualmente: a parceria entre grandes empresas e startups.
Essa colaboração tem se tornado bastante estratégica, pois os dois lados saem ganhando. As corporações conseguem a agilidade de que tanto necessitam para inovar e as startups, por sua vez, tem a oportunidade de acessar o mercado em grande escala e obter financiamento para desenvolver seus projetos.
Esse modelo já é bem comum nos Estados Unidos e Europa e tem chegado recentemente ao Brasil. O Grupo Telefónica é uma das corporações que investem muito nesse tipo de parceria. Por meio do programa Telefónica Open Future, o grupo realiza uma série de iniciativas de apoio ao empreendedorismo e à inovação pelo mundo todo.
O responsável pelo programa no Brasil, Renato Valente - que também está a frente da aceleradora do Grupo, a Wayra - explica que o Open Future está presente em mais de 17 países e já apoiou cerca de 600 startups. Ele mesmo já passou por essa experiência. Teve uma startup, que foi acelerada pela Wayra e vendida para o Grupo no início deste ano.
A Ericsson é outro exemplo de corporação que tem voltado seus olhos para esse tipo de parceria. Por meio do Laboratório da Sociedade Conectada, a multinacional sueca está em busca de soluções para a era da conectividade e aposta na criatividade das startups para alcançar esse objetivo.
A esta altura você deve estar se perguntando, mas como ter acesso às grandes empresas? A resposta é: participando da seleção de projetos do Crowdworking Vale da Eletrônica, programa que integra as iniciativas do Telefónica Open Future no país e vai contar também com o acompanhamento da Ericsson. As atividades serão todas desenvolvidas dentro do Inatel.
Não tem ideia do que inscrever?
Confira alguns exemplos baseados nas áreas de interesse do programa:
Transporte público – Alternativas para conectar usuários, agilizar o pagamento, proporcionar mais segurança, seja por meio de rastreamento ou monitoramento da frota, informar horários e trajetos por meio de aplicativos, etc.
Mobilidade urbana – Soluções voltadas para iluminação, sinalização e estacionamento que sejam inteligentes, projetos destinados à segurança tanto pública quanto no trânsito, ou até mesmo sistemas e plataformas capazes de integrar todas essas soluções.
Expansão da conectividade – Maneiras de levar a banda larga às áreas rurais e remotas, para facilitar ao acesso a serviços básicos por meio da telemedicina, gerenciamento remoto de fazendas, controle remato de irrigação, entre outros recursos.
Transações móveis – Sistemas que integrem instituições financeiras e permitam a interoperabilidade de operações, formas seguras de pagamento via smartphones, etc.
Saúde móvel – Tecnologias que permitam aos médicos realizarem o diagnóstico a distância e o monitoramento remoto por meio de dispositivos móveis, que digitalize os serviços de saúde, ou até mesmo, que permitam formas de exame menos invasivos.
Carla Belitardo, vice-presidente de Estratégia da Ericsson, alerta que não basta ter o domínio de uma tecnologia, é preciso permitir o seu ganho em escala para que ela possa ser assimilada e tenha o impacto desejado na sociedade. Isso é um ponto importante que deve ser levado em consideração ao estruturar seu projeto.
Ficou animado? Então, veja os detalhes do Edital e inscreva-se na Plataforma do Programa. O prazo é até o dia 24 de abril.