O Inatel e a Network Eventos realizaram, no início de dezembro, um evento voltado para a área de segurança cibernética que contou com a participação de especialistas, executivos e representantes de empresas do setor em São Paulo. A primeira edição do CyberTelecom aconteceu em paralelo com a segunda edição do Fórum de Segurança Cibernética da instituição. Durante o evento, pesquisadores da área debateram sobre a importância da segurança de dados na sociedade por meio de painéis e palestras.
Na abertura, o diretor do Inatel, Carlos Nazareth Motta Marins, destacou a importância da parceria da instituição com empresas do segmento, como a Huawei. A multinacional do setor de telecomunicações atua em projetos de pesquisa há quase 24 anos com o instituto. O principal trabalho desenvolvido a partir da parceria do Inatel com a Huawei é o Centro de Segurança Cibernética do Inatel (CxSC), inaugurado em 2020.
"Esse centro foi justamente criado dentro de um novo contexto que a gente vive no mundo de tecnologia, e não pura e simplesmente no mundo de telecomunicações. Se nós levarmos em consideração o que aconteceu, dentro do processo de convergência ao longo dos anos, a gente percebe, talvez, que a área de telecomunicações tenha sido, de todas as áreas tecnológicas que existem no mercado, sempre a mais preocupada com segurança", disse.
Para o coordenador adjunto do CxSC, professor Guilherme Aquino, a realização do evento foi de grande importância. "O Inatel proporcionou o encontro de autoridades e especialistas que debateram durante todo o dia os assuntos mais importantes sobre segurança cibernética. Foi muito gratificante realizar e participar da iniciativa conjunta e já estamos idealizando a terceira edição que ocorrerá em 2023", contou.
A especialista do CxSC, Vanessa Mendes Rennó, participou do evento como ouvinte e destacou que o intercâmbio de conhecimentos entre profissionais da área é essencial para fortalecer a segurança de dados de empresas. "De fato, trocar experiências e dividir conhecimentos sobre o assunto cria um cenário de resiliência cibernética, onde as organizações conseguem antecipar, resistir, recuperar-se e adaptar-se mais facilmente em caso de ataques cibernéticos", apontou.
Ela destacou também que um dos pontos abordados no evento foi a falta de profissionais qualificados na área de segurança da informação. A pesquisadora disse ainda que faltam capacitações e treinamentos para os colaboradores de empresas de tecnologia. "Dessa forma, como professora e pesquisadora do Centro de Segurança Cibernética do Inatel, me senti ainda mais motivada em continuar o desenvolvimento dos trabalhos e pesquisas feitos pelo CxSC, dando luz e evidência à importância da disseminação sobre segurança cibernética, tanto para nossos alunos, como também para toda a sociedade brasileira", avaliou.
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