Documentário Ônibus 174 é tema de debate no Inatel

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O documentário Ônibus 174, dirigido por José Padilha em 2002, foi tema de um debate realizado pelo Inatel no dia 28 de junho. O evento, promovido pelo professor Wander Wilson Chaves como atividade interdisciplinar, reuniu alunos, professores, funcionários e convidados no Auditório Aureliano Chaves.

Utilizando como recurso didático a cibercultura - relação entre as tecnologias de comunicação, informação e a cultura - o professor Wander Chaves, ao exibir o filme aos alunos do Laboratório de Responsabilidade Social da AC307 (Atividade Curricular Complementar), se propôs discutir o processo de exclusão social que culmina na marginalização de uma criança de rua, a ponto de seqüestrar um ônibus no dia 12 de junho de 2000, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, quando toda a ação foi transmitida ao vivo pela TV e teve um desfecho trágico com a morte de uma refém, a professora Geísa Gonçalves, e do seqüestrador Sandro Nascimento.

onibus174-2Com o título "O caso do Ônibus 174 - um desafio para a Escola e a Sociedade", o debate teve como painelistas os professores José Geraldo de Souza, doutor em educação, Ely Kallás, sociólogo e Júlio Caponi, advogado, e a psicóloga Elza Corrêa. "Ao discutir esse drama na visão da sociologia, do direito, da psicologia e psicopedagogia, da educação e da ética do cuidado proporcionamos a reflexão sobre o mundo que estamos vivendo hoje e o que precisamos fazer para melhorar essa sociedade. Para transformá-la em uma sociedade mais igual, sem preconceito e com oportunidade para todos", explica prof. Wander.

Ainda, segundo professor Wander Chaves, pró-diretor de Graduação e Extensão Comunitária, as Atividades Curriculares Complementares tem como missão a formação geral dos alunos e, especificamente, a AC307 trabalha a questão do meio ambiente e das humanidades. "O Inatel tem a preocupação de formar homens que ajudem a melhorar a sociedade. Homens que cultivem dentro de seus corações a esperança, a fé e tenham ações próprias e individualmente ou onde estiverem trabalhando, para fazer com que o mundo seja menos desigual e com menor nível de demanda social possível", enfatiza.