Alunos do curso de Engenharia Biomédica e dois professores do Inatel desenvolveram um equipamento de baixo custo capaz de esterilizar ambientes e leitos hospitalares. A solução utiliza uma radiação ultravioleta que extermina vírus e bactérias e é uma alternativa ao uso de álcool gel nesses ambientes. Com a aparência de um “rodo” articulado, a solução foi desenvolvida em menos de uma semana, considerando o levantamento de informações, pesquisa e construção do protótipo. As definições de funcionamento ainda estão sendo estudadas porque depende do resultado da cultura de bactérias para saber o tempo exato de exposição à radiação. “Nós trabalhamos com quatro parâmetros: o tamanho, a distância, a intensidade e o tempo de exposição da radiação para a esterilização”, explica o professor Filipe Bueno, que coordena o estudo juntamente com o professor Francisco Carvalho Costa, especialista em microbiologia, além de Angélica Braga, Thais Couto e Paulo Isaía, alunos de Engenharia Biomédica do Inatel.
O custo da solução é de cerca de R$ 100. Após a conclusão da pesquisa, o Inatel estuda a possibilidade de produzir unidades do equipamento para hospitais.
Essa é uma das soluções em desenvolvimento pelo grupo que está com cerca de 50 voluntários envolvidos em ações de tecnologia e saúde. São alunos dos cursos de Engenharia do Inatel, professores, colaboradores do Inatel, além do apoio de empresas do Vale da Eletrônica.
Ao todo, são 16 ações divididas em três frentes: pesquisa e levantamento de informações para orientação de profissionais; desenvolvimento de soluções tecnológicas e regulamentação.
Confira outras ações:
- Treinamentos e guias para profissionais de engenharia que atuam na manutenção de equipamentos hospitalares, além do empréstimo do simulador de ventilador utilizado para estudo da faculdade para testes.
- Produção de máscaras de acrílico para hospitais, clínicas e rede de saúde.
- Desenvolvimento de ventilador pulmonar. (em breve, mais detalhes)