Os desafios de Segurança Cibernética, as ações já iniciadas no Brasil, os exemplos de outros países e a importância de um trabalho conjunto envolvendo sociedade, poder público, empresas e instituições de pesquisa foram tema da segunda edição do Inatel Cyber Security Summit, realizado nesta quinta-feira, dia 25 de março, pelo YouTube. O evento marcou também o lançamento do Inatel Cyber Security Center - CxSC Telecom.
Dois pontos foram destaque entre as apresentações dos convidados: as oportunidades e riscos com a chegada do 5G e a importância de envolver os cidadãos na conscientização da segurança cibernética. O tema é considerado um dos principais riscos do mundo, de acordo com o Fórum Econômico Mundial.
Gustavo explicou ainda que o trabalho do GTCyber será constante, com envolvimento de todos os agentes porque as boas práticas devem ser atualizadas de acordo com as vulnerabilidades.
O diretor de CyberSecurity da Claro, Paulo Martins, destacou que a evolução da conectividade aumenta a área de exposição para ataques cibernéticos, já que o processamento será cada vez mais distribuído. “Estamos trabalhando para proteger a rede, mas com uma visão que não termina aí. Por isso, iniciativas como a do Inatel são tão importantes, principalmente na formação de profissionais para todo esse ecossistema e renovação de que estão atuando. Essa iniciativa é fundamental para o futuro das telecomunicações no Brasil”.
O diretor Global de Cibersegurança da Huawei, Marcelo Motta, reforçou a importância de análise de todo o ecossistema cibernético e os agentes envolvidos para falar em segurança. “É essencial essa cooperação entre academia, governo, empresas, fabricantes para que a gente consiga evoluir e expandir esses sistemas que representam o futuro do nosso país e de um mundo conectado em que vivemos”.
No segundo painel do Cyber Security Summit, o professor e pesquisador do Inatel, Guilherme Aquino, apresentou questões técnicas de segurança do 5G nas vertentes de implementação e também de OpenRAN. O coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento na Secretaria de Empreendedorismo e Inovação do MCTI, Rubens Caetano de Souza, apresentou dados sobre investimentos em cibersegurança no Brasil e no mundo, além dos projetos apoiados pelo Ministério. “Temos que buscar uma integração de todas as entidades e de todo o ecossistema para podermos implantar o 5G no país com uma atenção especial em segurança cibernética. Para isso, temos que ter profissionais cada vez mais qualificados, procedimentos bem definidos e monitorados constantemente. A confiabilidade é imprescindível”.
O Disruptive Scientist Leader do Brain, do Instituto de Ciência e Tecnologia da Algar Telecom, Luiz Claudio Theodoro apresentou as visões dos novos drivers e tecnologias do 5G e os impactos em cibersegurança, além de destacar a necessidade de profissionais atualizados com o tema para atender a demanda de mercado.
O gerente de Soluções de Comunicações Sem-Fio do CPQD, Gustavo Correa Lima, trouxe exemplos de ameaças e ataques de segurança cibernética e a importância de ampliar o debate e as ações práticas nessa área no Brasil.
O evento pode ser conferido no canal do Inatel no Youtube.

