Bruno Mecchi é natural de Campinas-SP e se formou em Engenharia de Telecomunicações no Inatel em julho de 2005. O empresário entrou na Incubadora do Inatel em julho de 2005, com a empresa "Nibtec", responsável pelo desenvolvimento de soluções, softwares e produtos usando a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) para identificação, segurança e rastreabilidade. A empresa foi graduada na Incubadora em agosto de 2008.
Bruno conta que a experiência dele na Incubadora foi fundamental para despertar o "vírus do empreendedorismo" e impulsionar a carreira nesta direção. "Na minha época tive assessoria na área de gestão empresarial, comercial e em desenvolvimento de produtos. Os cursos de gestão empresarial foram fundamentais para tocar a empresa para frente. Com o apoio da Incubadora conseguimos verba através de programas de fomento do governo, que nos ajudou a sobreviver e crescer. Minhas expectativas foram supridas, foi fantástico!", comenta.
Entre as vantagens oferecidas pela Incubadora, o empresário destaca como pontos diferenciais o baixo custo operacional, a assessoria em gestão comercial e desenvolvimento – realizado por meio de parceria com o Inatel Competence Center – ICC.
Mecchi comenta que incubar a empresa e contar com o apoio do Inatel é fundamental para formatar um Plano Negócios sólido e planejar a viabilidade mercadológica do empreendimento. "O período de incubação é o momento que temos para errar. Toda empresa nascente de alta tecnologia corre um risco, tem a chance de sucesso, mas também de fracasso. A Incubadora aumenta as chances de sucesso do empresário", comenta Bruno, que durante o período de incubação, recebeu um prêmio da Siemens, como a Empresa Incubada mais Inovadora do Brasil em 2006.
Investimentos recebidos
As empresas com ideias inovadoras são procuradas por investidores financeiros. Bruno conta que durante o período de Incubadora chegou a ser procurado por alguns investidores. "Quem investiu na empresa foi um dos sócios, o Cláudio Gouvêa, meu pai, e isso fez com que crescêssemos mais rápido. Nesse ano, por exemplo, recebemos um investimento pesado, da SOMFY, empresa francesa que atua no mercado de motores para abrir e fechar cortinas, e no negócio de automação residencial e segurança eletrônica. A empresa está entrando nesses dois mercados para ter uma solução completa para sua residência, comércio e empresa. No mundo todo, a SOMFY possui um faturamento anual de um bilhão de euros. Enfim, hoje ela faz parte do capital da Giga Security (graduada da Incubadora). A Giga Stamp e a Eco continuam com capital exclusivo dos donos do Grupo Giga".
O Grupo Giga
Quando a empresa foi graduada na Incubadora, já com o nome de 'Giga Security', compunha o quadro societário da empresa o pai, Cláudio Gouvêa, e o irmão dele. "Na época, meu pai e meu irmão possuíam outro empreendimento, a Giga Stamp. Então, a Nibtec se uniu em parceria à Giga Stamp e se tornou Giga Security. Com isso, formou-se um grupo empresarial no ramo da metalurgia de precisão e na área de segurança eletrônica, o Grupo Giga. Depois vieram outras empresas, como a Giga Antenas (vendida) e a Giga Eco para fortalecer a marca", conta.
Atualmente, o Grupo Giga é subdividido em três unidades de negócios: Giga Security, Giga Stamp e a Giga Eco. A Giga Security, que começou na Incubadora como Nibtec, entrega ao mercado soluções para segurança eletrônica. Possui um mix de produtos composto por câmeras de segurança, gravadores DVRs e controle de acesso que são desenvolvidos em parceria com a Sony e o Inatel. A Giga Stamp desenvolve produtos customizados de estamparia metálica, mecânica e usinagem. Já a Giga Eco, oferece soluções para redução do consumo de energia e sustentabilidade, através da produção de lâmpadas LED, que são 85% mais econômicas que a lâmpada comum. As empresas oferecem suporte e assistência técnica e o Grupo possui unidades em Santa Rita do Sapucaí e na Zona Franca de Manaus.