Em um evento como o Futurecom, que reúne os principais representantes dos setores de Telecomunicações, Tecnologia da Informação e Internet do Brasil e América Latina, o Inatel se destacou pela sua principal essência: a formação de profissionais que estejam preparados para atender as demandas de um mercado cada vez mais convergente e, principalmente, para buscar soluções para as necessidades da sociedade. Na abertura solene do evento, o diretor do Inatel, professor Marcelo de Oliveira Marques, integrou a mesa diretora, representando todas as instituições de ensino superior do Brasil. O professor esteve também no painel que reuniu representantes de faculdades e empresas de tecnologia para uma discussão essencial: a educação e a formação de profissionais em uma era de transformação digital. Com cases praticados em salas de aulas, laboratórios e por meio de parcerias, o Inatel foi exemplo de uma formação conectada com o mercado e com a nova geração, sem deixar de lado a essência do ensino de base quando se fala em engenharia e tecnologia. “Atuando como Instituição de Ciência e Tecnologia, o Inatel une a academia clássica com pesquisa, desenvolvimento, empreendedorismo e inovação. São 80 professores mestres e doutores, atuando em pesquisa aplicada e salas de aula e outros 250 profissionais em projetos de pesquisa, desenvolvimento e capacitação em parcerias com mais de 150 empresas. Esse modelo nos dá a oportunidade de levar o que o mercado precisa para dentro de sala de aula, sem deixar de lado as necessidades do país”, expos o diretor Marcelo Marques.
O mercado e a sociedade passam por um momento de transformação nunca antes visto em que a convergência, conectividade e multidisciplinaridade aparecem como palavras-chave. E isso se aplica tanto no uso da tecnologia, no ensino da tecnologia e na atuação e capacitação do profissional de tecnologia. Afinal, hoje em dia, hardware, software e redes de telecomunicações podem ser desenvolvidos ou integrados para atenderem às necessidades da indústria que caminha para o conceito de manufatura avançada; da saúde e da medicina; das corporações financeiras; da educação e de várias necessidades socioeconômicas.
O vice-diretor do Inatel e pró-diretor de Graduação, professor Carlos Nazareth Motta Marins, falou sobre isso aos profissionais presentes no Futurecom no novo espaço da feira chamado TI para Empresas. “Os profissionais de TIC devem ser especializados e terem uma sólida formação das ciências básicas mas, ao mesmo tempo, devem estar aptos a dialogarem e interagirem com profissionais de outras áreas. Por isso, a importância de uma capacitação multidisciplinar, que inclui aplicações em telecomunicações, computação, além de áreas sociais, como administração e empreendedorismo, para atender e entender um mercado cada vez mais inovador”, afirmou Nazareth.
Um pouco deste mundo convergente e conectado e o que está por vir também foi apresentado pelo Inatel no Futurecom pelo coordenador do ICT Lab, o professor Antonio Marcos Alberti, na palestra IoT e Smart Cities: presente e futuro, que teve grande público. Alberti expos projetos em desenvolvimento pelo Inatel e que estão abertos a parceria por meio do Inatel Smart Campus, além da NovaGenesis, arquitetura que propõe uma reordenação na rede para o processamento, armazenamento e troca de informações, e que pode ser aplicada em IoT e Smart Cities. “Essa arquitetura representa melhor o que tem no mundo físico no mundo virtual. Conecta as coisas aos serviços e os serviços aos businesses mais próximos, criando uma rede de confiança para que esses dispositivos possam ser usados de forma mais apropriada”.
Na ponta final de todas essas ações estão os engenheiros que o Inatel coloca no mercado a serviço da sociedade todos os anos. Jovens que podem ganhar experiência ainda durante a graduação, como os alunos selecionados pela multinacional Huawei, parceira do Inatel, para um intercâmbio de duas semanas na China e que foram premiados no Futurecom.
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