“O Inatel é um dos principais centros de ensino e formação de recursos para o ecossistema de telecomunicações do Brasil. Estou no mercado há 23 anos e comecei na Huawei em 2000, sendo o 4º funcionário da empresa no país. Naquela época, ninguém conhecia a Huawei e tínhamos que desbravar os primeiros clientes. Iniciamos no mercado brasileiro com o desafio de adequar nossas soluções aos padrões nacionais, tanto junto à Anatel quanto às necessidades e desafios dos clientes. Como ex-aluno, o Inatel foi fundamental para a minha trajetória no mercado, visto que a instituição me proporcionou as bases de conhecimentos de telecomunicações e me apresentou ao mercado”, afirma Luiz Gustavo.
Além do Luiz Gustavo, ao longo destes anos, muitos outros engenheiros formados pelo Inatel passaram a fazer parte dessa história de parceria.
“Esse é um grande diferencial do Inatel: oferecer para os alunos uma formação de excelência, com o que está em alta no mercado de tecnologia. E isso ocorreu com os equipamentos Huawei que tinham chegado há pouco tempo no país e permitiu o estudo de redes de transmissão de voz e dados, utilizando o protocolo IP”, relembra o diretor do Inatel, Carlos Nazareth Motta Marins.
Seeds for the future
A Huawei tem um programa de intercâmbio chamado Seeds for the Future, que já promoveu a ida de mais de 20 mil estudantes de 96 países para a China. Desde 2016, o Inatel teve dez alunos selecionados para o programa, que oferece uma formação tecnológica e atividades culturais. Ana Paula Vilas Boas estava entre os cinco estudantes que participaram do intercâmbio em 2016 (foto à direita).
“O Seeds for the Future foi uma experiência que vou levar pra vida. Além da bagagem técnica e profissional, foi uma experiência pessoal muito enriquecedora. Depois do intercâmbio eu iniciei o estágio na Huawei. Eu participei da primeira turma da Fábrica de Talentos do Inatel, onde tive o treinamento e preparação para o meu trabalho. Em 2020, me mudei para São Paulo, para trabalhar no escritório da multinacional lá. Em dezembro do ano passado, voltei para Santa Rita, para ser líder técnica de RF no escritório da Huawei que fica no Inatel”, conta Ana Paula, que se formou em 2017.
Manoela Folquito Jorge Miziara foi a selecionada para o programa de intercâmbio em 2017 e relembra com carinho da viagem para a China, sua primeira experiência internacional.
“Tive a oportunidade de fazer networking com várias pessoas, porque quando fomos em um grupo de 40 alunos, metade estrangeiros. Pude praticar o inglês, aprender sobre a cultura chinesa, tivemos aulas sobre mandarim, aulas de pinturas, treinamentos da parte técnica. Foi extremamente importante para a minha formação, uma das melhores experiências da minha vida. Voltei deslumbrada e com gana para poder conhecer mais a parte técnica e a certeza de que queria atuar na área e na Huawei”, relembra.
E assim foi. Ainda estudante do nono período, entrou como estagiária e teve a oportunidade de atuar com três áreas diferentes, RF, Wireless e transmissão DWDM. Já formada, se candidatou para uma vaga em São Paulo, onde mora desde 2020, e é líder de equipe na área de Network Design DWDM.
“A Huawei é uma escola, que traz muitas oportunidades. Você deve sempre estar estudando, sempre à frente, porque a Huawei está sempre inovando! Sou muito grata ao Inatel pela possibilidade que oferece aos alunos”.
Inovação e mais talentos!
Em 2017, a parceria Inatel e Huawei foi ampliada para a área de capacitação e soluções de redes de comunicação móvel, com a inauguração do Centro de Desenvolvimento de Competência e Inovação (CIDC) (foto). O espaço reúne especialistas e estagiários que recebem uma formação diferenciada na chamada Fábrica de Talentos.
O CIDC foi projetado para atender à crescente demanda na área de serviços e aumentar a colaboração da Huawei com a indústria local. Hoje o Centro conta com mais de 300 pessoas envolvidas, entre especialistas e estagiários atendendo todos os clientes da Huawei no mercado de operadoras do Brasil. “A gente entrega serviços de projeto, especificação, configuração remota de equipamentos, aceitação de serviços e garantia de qualidade”, explica o gerente do CIDC, Mario Ferreira, que ainda era aluno do Inatel quando a parceria da instituição com a multinacional foi iniciada há 20 anos.
“A grande diferença do nosso modelo é que não é puramente prestar serviço de engenharia. É formação de pessoas, formação teórica e prática, oferecendo oportunidade de estágio e emprego. Os alunos aprendem no dia a dia prático, realmente põe a mão na massa, complementando a formação da graduação”.
Essa explicação do Mário é referente à dinâmica da Fábrica de Talentos, que já formou mais de 1500 pessoas em seis anos, entre alunos do Inatel e também de escolas técnicas. Os participantes recebem uma formação diferenciada, com atividades práticas e teóricas em mais de 250 horas de treinamento especializado. Os jovens que se destacam no programa de formação são absorvidos como estagiários, de acordo com a demanda. Quando formados, muitos tornam-se funcionários da instituição ou da própria multinacional ou ainda de outros players do mercado de telecomunicações. “São profissionais com pouco tempo de formado, mas que têm experiência. Às vezes é uma pessoa jovem que já tem cinco anos de experiência porque aproveitou a oportunidade e começou cedo essa formação prática”, explica Mario.
Essa é a história da Ana Vilas Boas, da Manoela Folquito e de muitos outros engenheiros que encontram na própria faculdade a oportunidade de desenvolver a carreira profissional ainda quando estudante. Com Bruno de Almeida Dias (foto) foi assim. "A Fábrica de Talentos foi a melhor oportunidade que eu poderia ter no início da minha carreira, fiz parte do projeto logo na primeira turma, em 2017. Após pouco mais de um ano de estágio no CIDC, fui contratado para fazer parte desse time trabalhando em parceria com a Huawei, onde permaneci por quase cinco anos. Atualmente, sou engenheiro de RF representando o mesmo parceiro, como fruto de um início de carreira muito bem estruturada pelo Inatel, onde o aprendizado é sempre constante", diz Bruno de 28 anos.
Todos os alunos do Inatel se beneficiam de um ambiente moderno de aprendizagem, com laboratórios que possuem equipamentos de última geração, como o conjunto completo de soluções fim a fim em tecnologias da informação e comunicação, doado pela Huawei, em 2019, para o Lab Network, com tudo o que existe em uma operadora de serviços de telecomunicações.
O Inatel também tem uma equipe de desenvolvimento de software que atende demandas da Huawei Global, que foi premiada este ano em uma competição promovida pela multinacional. O sistema de gerenciamento de recursos, integrado e online, que agiliza o andamento de processos, ficou em segundo lugar entre centenas de projetos inscritos mundialmente.
Cibersegurança
A transformação digital que o mundo vivencia nos últimos tempos fez ganhar destaque também a segurança cibernética. O Inatel, mais uma vez, trabalha o tema com os alunos e futuros profissionais do mercado de tecnologia e vai além, com o Centro de Segurança Cibernética (CxSC). Criado em 2021 com a missão de desenvolver ações, projetos e programas nas áreas da educação, pesquisa aplicada, testes, certificações e serviços na área, o CxSC conta com o apoio da Huawei e outras empresas do setor de tecnologia da informação e comunicação, além de convênios de cooperação internacional, com institutos de pesquisa como o IMREDD (Institut Méditerranéen du Risque, de l'Environnement et du Développement Durable), da Universidade Côte d’Azur, na França.
O CxSC promove várias ações para fortalecer a cultura de segurança cibernética, envolvendo o mercado de tecnologia e telecomunicações, o governo e o cidadão. Entre os eventos de destaque já realizados pelo Inatel e Huawei está o Fórum Nacional de Cibersegurança, que ocorreu em 2021, no campus em Santa Rita do Sapucaí, e em São Paulo, em 2022.
Para o professor Marcelo Marques, presidente da Finatel, e ex-diretor do Inatel durante a implantação de diversos projetos em parceria com a Huawei, os 25 anos da Huawei no Brasil e as diversas contribuições ao Inatel e ao setor de telecomunicações e tecnologia da informação, manifestam de forma incontestável o comprometimento da Huawei e de todos os seus colaboradores com a sociedade brasileira. “Que a parceria Huawei e Inatel continue oferecendo excelentes resultados para toda a sociedade e que novas oportunidades se apresentem para que juntos possamos construir um país melhor”.
Futuro
Já existem novas ideias e novos projetos sendo pensados e trabalhados para que a Huawei e o Inatel possam cooperar com a educação e formação de profissionais em tecnologia da informação e comunicação, com a proposta de fazer do Brasil uma referência no processo de transformação digital, nos próximos anos.
“A Huawei está presente no Brasil há 25 anos colaborando com o desenvolvimento tecnológico do país. A empresa acredita que não é possível conduzir um processo de transformação digital sem o desenvolvimento de talentos. Por isso, o Inatel é um importante parceiro para a construção de um Brasil conectado e inteligente”, afirma o vice-presidente de Relações Públicas da Huawei Brasil, Atilio Rulli.
“Ao celebrarmos os 25 anos da Huawei no Brasil e as duas décadas de cooperação entre a multinacional e o Inatel, é importante reconhecer o impacto positivo que essa parceria teve na formação de profissionais e no avanço tecnológico do nosso país. Essa história de sucesso serve como um exemplo inspirador de como a colaboração entre empresas e instituições de ensino pode ser um motor poderoso para a inovação e o progresso, fortalecendo assim o compromisso contínuo de ambas as partes com um futuro mais conectado”, completa o diretor do Inatel, Carlos Nazareth.
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