Vice-ministro para as Telecomunicações angolano esteve na instituição
O Inatel tem realizado trabalhos de cooperação com o governo federal para levar o padrão nipo-brasileiro de transmissão de TV Digital, o ISDB-Tb, para outros países que ainda não definiram qual padrão aderir, dentro dessas ações, o Instituto Nacional de Telecomunicações coordena os testes de implantação realizados em Angola.
(esq/dir) Alexandre Ferreira e Marcelo Carneiro, do Inatel Competence Center, Antônio Carlos Lepique, do Min. das Telecomunicações de Angola, Prof. Adonias Costa da Silveira (PE-ET), Dr. Aristides Safeca, vice-ministro para as Telecomunicações de Angola, Prof. Marcelo Marques, diretor do Inatel, Prof. Carlos Augusto Rocha, pró-diretor de Tecnologia e Inovação, Augusto Mota de Carvalho, do Min. das Telecomunicações de Angola, Leonardo Maia, do Escritório de Assuntos Internacionais do Inatel, e João Leão, do Min. das Telecomunicações de Angola
De acordo com o engenheiro Leonardo Maia, do Escritório de Assuntos Internacionais do Inatel, os testes serão realizados em três fases e para definir os detalhes desse trabalho, o Instituto recebeu a visita de uma delegação de Angola liderada pelo vice-ministro para as Telecomunicações, Dr. Aristides Cardoso Frederico Safeca. A viagem foi organizada pelo Ministério das Relações Exteriores e o Inatel.A primeira fase dos testes está sendo realizada em Luanda, com o padrão ISDB-Tb. Para esta etapa foram necessárias modificações nos sistemas de transmissão e recepção visto que no sistema de TV em Angola, assim como em outros países africanos, a largura de faixa do é de 8 MHz e a do Brasil é de 6 MHz.
A segunda e terceira fase dos testes devem começar ainda nesse semestre e dependem da compra de transmissores pela Comissão de Implantação da TV Digital em Angola, presidida pelo vice-ministro Dr. Safeca. O governo angolano recebeu propostas das empresas Linear, de Santa Rita do Sapucaí, e Screen Service, de Pouso Alegre, que também foram visitadas pela delegação.
A segunda fase de teste será na fronteira de Angola com outros países, com a transmissão do padrão nipo-brasileiro no lado angolano e DVB-T e DVB-T2, ambos padrões europeu, nos países vizinhos. Na última etapa a transmissão será através de uma rede SFN (Single Frequency Network,) em Luanda. "O objetivo dos testes é mostrar a possibilidade de coexistência entre os padrões nipo-brasileiro com o europeu em regiões de fronteira e gerar relatórios de conformidade técnica para atender exigências da ITU - International Telecommunication Union", explicou o engenheiro Leonardo Maia.