A nova era da Engenharia exige também um novo olhar sobre o próprio Engenheiro, focado em solução de problemas, envolvido com as necessidades da sociedade e flexível para atender um mercado dinâmico e eficiente, principalmente na área industrial. Com foco nesse conceito profissional, a Engenharia de Controle e Automação e a Engenharia de Produção do Inatel remodelaram suas grades curriculares para formar engenheiros ainda mais qualificados para atuar do chão de fábrica à gestão, com amplo conhecimento de todas as novas ferramentas que chegam ao mercado.
Mesmo diante da atual suspensão no crescimento industrial, causada pela Pandemia do Covid-19, as contratações de engenheiros e técnicos continuam em andamento, visando o profissional responsável por gerenciar e otimizar processos, reduzir custos e desperdícios, capaz de inserir inteligência e integração nas fábricas e empresas brasileiras. E a quarta Revolução Industrial, conhecida como Indústria 4.0, ajudará a alavancar tanto a expansão dos setores, quanto a mudança nas formas de produção mais automatizadas e customizadas.
Para atender essas tendências, todos os últimos períodos de Engenharia de Controle e Automação receberam disciplinas ligadas à Indústria 4.0, todas voltadas para o futuro, com projetos inovadores que enfoquem conexão remota, robôs, sensores, programação, com ainda mais atuação prática do aluno. Segundo o Coordenador do curso, Alexandre Baratella, as disciplinas vão trabalhar com projetos reais de automação, para montar os equipamentos, com uma disciplina formal de robótica onde os alunos irão mexer com grandes robôs de produção, desde os conceitos, até a física e a programação. Além dos importantes conceitos de gestão de produção, linha de produção, processos e otimização de produção. O Engenheiro de Controle e Automação formado no Inatel que sempre teve ótima empregabilidade, com vários exemplos de ex-alunos, terá ainda mais abertura para escolher o setor de trabalho, desde a indústria de base, indústria automobilística, bem como em áreas de informática, segurança e saúde.
“Acredito que essas alterações no currículo serão muito interessantes também para quem está entrando no curso, o que está mais evidente principalmente neste período de Pandemia onde há necessidade de comunicação e de automação, como aconteceu na área de bebidas e alimentação, em que houve uma explosão de fabricação, demandando cada vez mais sistemas inteligentes e robotizados, todas as alterações feitas no curso abordam essas necessidades do mercado” reforça o Coordenador do curso.
O novo Engenheiro 4.0 deve ser capaz de lidar com novos aparatos tecnológicos, ir além de executar tarefas para operar em áreas mais estratégicas, por isso aponta-se que as funções ligadas à tecnologia devem continuar a empregar mais. A visão analítica do engenheiro o colocou, por exemplo, no setor de finanças, tecnologia da informação e vendas, que vão continuar em crescimento e, neste ponto, destaca-se a Engenharia de Produção, curso que tem oferecido ampla variedade de opções de atuação.
E pensando nisso, o Curso de Engenharia de Produção do Inatel inovou a grade curricular para se adaptar às mudanças vividas pelos profissionais da área. Como a disciplina de Gestão de Vendas Complexas, exclusiva deste curso no Instituto, em que aborda as vendas e serviços de maior valor agregado, com grande tecnologia e mais personalização. Também foram criadas novas disciplinas como Gestão de Segurança da Informação e Mercado Financeiro, ambas simbolizam a versatilidade deste novo profissional de Engenharia de Produção, pronto para colaborar na área essencial de proteção de dados em alta em todo o mundo, mas também preferido pelos recrutadores em processos de seleção no segmento financeiro.
“Os bancos estão cada vez mais digitais o que abre espaço para pessoas mais qualificadas como os Engenheiros, principalmente os de Produção, o setor absorve mais mão de obra de Engenharia do que economistas, justamente pela capacidade de raciocínio lógico e matemático. E o curso de Engenharia de Produção prepara ainda mais o estudante para atuar neste mercado, com disciplinas específicas como Economia, Engenharia Econômica, Administração Financeira e Contabilidade de Custos Empresariais. Com esta nova disciplina integrando todos os demais conhecimentos na área de finanças, somando-se ainda informações sobre risco, como renda variável, renda fixa e tudo isso ajudará o aluno não só nas empresas, nas Fintechs, como em seus próprios negócios e finanças pessoais” afirma o Coordenador de Engenharia de Produção, Breno Gontijo Tavares.
Ultimamente o mercado financeiro tem se tornado atrativo para muitos profissionais de Engenharia, os altos salários e a ascensão na carreira despertam o interesse de quem quer investir nesse setor. Além disso, a área de Marketing é uma das opções pouco lembradas, porém com grande aceitação para o Engenheiro de Produção, devido ao amplo conhecimento da gestão e de todo o processo de produção, os profissionais dessa Engenharia agregam capacidade analítica, uma visão estratégica, racional, facilidade com cálculos e passam a ser prospectados pela área de Marketing, principalmente para auxiliarem na tomada de decisão.