Inatel realiza vestibular para seu novo curso de graduação em Engenharia Biomédica

Novo curso autorizado pelo MEC

Após sete anos desenvolvendo as competências necessárias, além da instalação de um laboratório de anatomia e fisiologia, o Inatel já coordenou e difundiu diversas atividades neste ramo da engenharia ao promover pesquisas, cursos de extensão, pós-graduação e eventos na área. Todo esse esforço foi reconhecido pelo MEC ao destinar a nota máxima na avaliação do curso de graduação em Engenharia Biomédica do Inatel e na sua autorização.

Nesse período o Instituto já entregou seus primeiros alunos de pós-graduação às indústrias de produtos odonto-médico-hospitalares, às clínicas e aos hospitais. E os primeiros resultados não demoraram a aparecer. Foi assim com Álvaro Lopes Figueiredo Júnior, engenheiro eletricista e engenheiro biomédico do Hospital São João de Deus, em Divinópolis/MG. Álvaro é ex-aluno do Inatel e como professor no curso de pós-graduação em Engenharia Biomédica orientou os pós-graduandos Rogério Alvarenga de Souza e Leonardo Alvarenga de Souza no desenvolvimento do projeto de software de Gerenciamento de Ordens de Serviço via Celular. "Este recurso permite a abertura e envio de O.S para o celular dos técnicos em qualquer modalidade de manutenção, proporcionando mais agilidade. O sistema, que está em fase de testes na engenharia clínica do Hospital São João de Deus, utiliza tecnologias de última geração e equipamentos similares no mercado podem custar por volta de R$ 20 mil", explica.

Engenharia biomédica: tecnologia a serviço da vida

A profissão de Engenheiro Biomédico foi regulamentada pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA em janeiro 2008. Com a regulamentação, algumas funções exercidas atualmente por profissionais de outras áreas passarão a ser atribuídas somente aos engenheiros biomédicos
como, por exemplo, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos para a área médica, administração de recursos tecnológicos-hospitalares, projeto e gerenciamento de tecnologias para a área hospitalar.

Serão oferecidas 60 vagas por semestre. Segundo o coordenador do novo curso, também coordenador da pós-graduação na área, professor Fabiano Valias de Carvalho, parte do conteúdo do curso integra o núcleo básico de disciplinas obrigatórias para o ensino da engenharia, como cálculo, física,
química, metodologia científica, administração e empreendedorismo, já presentes nas demais graduações do Inatel. Mas o curso possui disciplinas específicas desde o início, como anatomia, fisiologia, processamento digital de sinais biomédicos, processamento de imagens médicas, informática médica e sistemas de telemedicina. Nas disciplinas comuns aos cursos anteriores, os alunos poderão utilizar todos os 30 ambientes de laboratórios que o Inatel mantém para a graduação. Para as específicas, a infra-estrutura
também já está preparada, como exige o MEC. Neste caso, os alunos de graduação terão à disposição a mesma estrutura utilizada pelos alunos da pós-graduação, que são os laboratórios de anatomia, fisiologia e bioquímica.

O curso do Inatel se concentrará em três das quatro subdivisões da Engenharia Biomédica: Informática Médica, Engenharia Clínica e Engenharia Médica. Por isso terá grande carga de eletrônica e informática, sempre com foco em aplicações na área de engenharia biomédica.

Assim, ao longo de seus 45 anos de fundação, o Inatel segue com o lema de "Formar o homem para a engenharia", trabalhando para a formação técnica e humanística de seus alunos.