Durante cinco dias, especialistas do Inatel e da Pixel de Santa Rita do Sapucaí tornaram-se “makers” e ficaram no centro de desenvolvimento de uma solução em Internet of Things, IoT. Com várias atividades, os envolvidos foram estimulados a “pensar fora da caixa” e, assim, levantar informações, identificar as características que esse produto deve ter, os problemas que ele deve atender, como fazer isso e, por fim, validar os protótipos com outras pessoas fora desse processo. Só nesta experiência, cinco protótipos foram apresentados.
O diretor da Pixel afirma que a troca de experiência resultou em um alto nível de amadurecimento do produto, que a empresa pretende lançar no primeiro trimestre de 2018. “Economizamos 50% de esforço e tempo para a concepção do produto e isso, com certeza, irá refletir no que será lançado no mercado. Essa experiência muda completamente o que vamos fazer dentro da Pixel de hoje em diante quando pensarmos em novos produtos”.
O gerente de desenvolvimento de negócios do Inatel, Leandro Guerzoni, afirma que conceitos de Design vem sendo utilizado por empresas modernas e, na área de desenvolvimento tecnológico, leva a soluções de questões difíceis de serem visualizadas quando se concebe um novo projeto. “O Inatel oferece este valor aos seus parceiros que desejam aprimorar ou validar suas ideias em uma etapa anterior a do desenvolvimento dos seus produtos, aumentando a assertividade dos resultados esperados e trazendo novas visões e oportunidades para a iniciativa”.
Experiência ainda na graduação
O modelo do Inatel de reunir ensino, pesquisa e desenvolvimento para o mercado traz uma rica troca de experiência não apenas para os profissionais já experientes, mas para os jovens que, em breve, vão atuar como engenheiros e tecnólogos. A prática de Design Thinking realizada com a Pixel teve a participação de ex-alunos que atuam no Inatel Competence Center e também de uma estudante da graduação, que faz estágio no ICC. “Foi uma experiência muito enriquecedora, não apenas pelo aprendizado adquirido à medida que as ferramentas de Design Thinking eram aplicadas, mas também pela oportunidade de trabalhar a criatividade a fim de chegar a um conceito que pode vir a impactar o mercado com um produto inovador. E o melhor, toda essa experiência de mercado dentro do próprio campus da faculdade", afirma Ana Carolina Ponchon.

