Incubadora e programas de aceleração: uma combinação de aprendizado e resultados para startups


Você é jovem universitário, tem uma ideia muito bacana, desenvolve um projeto e já visualiza sua startup ganhando mercado. O caminho parece simples, né? Mas, na prática, nem sempre é assim. Muitos esbarram na dificuldade em transformar uma ideia inovadora em uma empresa rentável. Pois bem, nessa hora a mentoria certa pode fazer a diferença. Essa ajuda pode vir de programas de aceleração. Mas aí você pergunta: como saber da existência desses programas, ou ainda, como ter sucesso nas seleções? Quem responde são os próprios empreendedores selecionados recentemente para dois importantes programas de aceleração.

inatel-spark-incubadora-startupEmpreendedores da Spark Telecom foram selecionados para a Incubadora em março"O processo de incubação da nossa startup é essencial para o amadurecimento das nossas ideias e na transformação de nosso projeto em um produto a ser apresentado ao mercado". A engenheira Marilia Bomtempo resume um pouquinho o caminho das pedras que a Incubadora de Empresas do Inatel ajuda a percorrer. A startup Spark Telecom entrou recentemente na Incubadora e já foi lecionada para o programa de aceleração InovAtiva Brasil, do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Sorte? Nada. É trabalho mesmo, iniciado há mais de seis meses, tanto no desenvolvimento do projeto como também com inúmeras consultorias com os especialistas do Núcleo de Empreendedorismo do Inatel.

"Tínhamos vários projetos, mas fizemos análise de mercado que apontou que a melhor oportunidade para a empresa começar é o nosso programa de software para tarifação de telefonia móvel. As validações para entrar na Incubadora tornaram a ideia profissional e com certeza nos ajudaram a formatar o projeto selecionado pelo programa de aceleração, o primeiro que participamos", diz Marcos Bomtempo, sócio da empresa Spark Telecom e que está no 5º período de Engenharia de Telecomunicações do Inatel. O programa InovAtiva Brasil é dividido em duas fases e a primeira vai até junho, com cursos e mentorias visando também a internacionalização das startups.

Startup Dágora participa do programa de aceleração SEEDA Dágora é outra startup recém-selecionada para um programa de aceleração internacional – o SEED, criado pelo governo de Minas Gerais, que teve mais de 1450 inscritos de todos os continentes e selecionou 40 empresas. A startup de financiamento coletivo para cursos a distância terá mentoria especializada, por seis meses, em Belo Horizonte. "A experiência de ser uma startup incubada é muito importante para o nosso desenvolvimento. Agora vamos reforçar o apoio que temos no Inatel com o programa em Belo Horizonte para trabalhar pontos que ainda precisam ser melhorados na nossa plataforma de trabalho. Vamos melhorar a empresa na velocidade que precisamos", disse o empreendedor Paulo Vagner.

Esses são apenas exemplos de como uma Incubadora de Empresas pode ajudar startups. Programas de fomento conquistados pela própria Incubadora beneficiam diretamente as empresas com treinamentos e consultorias. Portanto, se você tem ou quer abrir uma startup pense seriamente na ideia de Incubação. Mais informações: inatel.br/empreendedorismo.