A iniciativa partiu da ONG, que encaminhou um ofício para o Inatel solicitando uma interação para os jovens sobre os laboratórios. O Vice-Diretor, Guilherme Marcondes, e o professor Renzo Mesquita receberam o documento e a resposta foi imediata. “Quando viemos aqui o Professor Guilherme prontamente nos recebeu e garantiu que o Inatel iria além do que estava sendo solicitado. E que se houvesse interesse por parte dos menores, em dezembro, o Instituto organizaria um curso especial para a ONG” conta a Assistente Social responsável pela Viver Feliz, Kátia Nascimento.
Segundo João Lemos, diretor administrativo da ONG, é uma oportunidade importante para o futuro dessas crianças, que pertencem a comunidades carentes de Santa Rita do Sapucaí. “Esta pode ser, para alguns desses jovens, uma chance única e eles estão adorando a experiência”
O CDG Hub é o laboratório do Inatel voltado para jogos eletrônicos e programação, e a oficina foi realizada neste ambiente jovial, totalmente formulado para o desenvolvimento dos estudantes interessados em aprimorar as competências para uma carreira em e-sports. O aluno de Engenharia de Software do Inatel, Davi Restani de Faria, afirma que esse tipo de atividade é muito motivadora. “É muito bom poder abrir as portas do Inatel para receber estas crianças e oferecer para elas essa oficina para incentivá-las a gostarem de jogos e programação”.
E para seu colega, Rairon Gonçalves, aluno de Engenharia de Computação, este tipo de evento é muito válido. “Como estamos sempre envolvidos com workshops, aulas e minicursos na faculdade, poder dividir o que sabemos com essas crianças e oferecer oficinas como essa está sendo muito empolgante”
A ONG Viver Feliz atende crianças e jovens para oferecer orientação, apoio e educação, mantendo-os em um ambiente seguro nos períodos que estão fora da escola, com atividades, recreação e muita atenção. Uma das jovens que frequenta a ONG, Nara Samara Roque Lopez, de 14 anos, do 8° ano do ensino fundamental, estava surpresa com tudo o que conheceu no Inatel. “Sempre quis fazer um curso de programação, mas nunca tive oportunidade, como eu gosto muito de jogos, espero poder ensinar aos outros tudo o que eu aprender aqui!” completa a jovem sobre a oficina que participou no Instituto.