Imagina fazer um download a 2,5 Gbps? Imagina trocar centenas de fios por apenas uma fibra óptica? Pois bem, esses são apenas alguns dos ganhos da rede POL – Passive Optical LAN, instalada nos laboratórios de pesquisa do Inatel por meio de doações de empresas parceiras do projeto Inatel Smart Campus. A empresa Parks doou a central de controle óptica, que tem toda a tecnologia de criptografia e gerenciamento, além dos terminais ópticos. A montagem da rede contou ainda com doações de fibras e componentes ópticos pelas empresas Prysmian-Draka e Fibracem.
A rede é de altíssima velocidade, com baixo custo operacional e baixo consumo de energia. Vai contribuir significativamente para a realização de pesquisas em sistemas celulares de quinta geração (5G), comunicações ópticas, Internet das Coisas (IoT), Internet do Futuro, dentre outras. “Em uma primeira fase, todos os laboratórios de pesquisa serão interligados por meio da rede POL (Passive Optical LAN). Vislumbra-se expandir esta moderna rede de telecomunicações para outros prédios em 2018”, explicou o professor Arismar Cerqueira Sodré Junior, Coordenador do Laboratório WOCA, que realiza pesquisas voltadas para a convergência tecnológica dos sistemas de comunicações ópticas e sem fio. No futuro, a rede poderá chegar até 40Gbps. Hoje ela está limitada ao que os provedores de internet oferecem, mas na rede local a alta velocidade já pode ser experimentada, assim como a segurança e os outros benefícios de um sistema desse porte.
O executivo de vendas da Parks, Daniel Grandin Lona, explica que a empresa quer fomentar a pesquisa voltada para o mercado, por isso, a escolha do Inatel como parceiro. “Estamos vivendo uma nova revolução da indústria, que busca redução de custos, tecnologias de ponta e profissionais altamente capacitados. E o Inatel é referência na formação de profissionais, no desenvolvimento de soluções e nas pesquisas das tecnologias que, em breve, vão ganhar o mercado. A rede instalada no Inatel já está preparada para o futuro”.
Smart Campus
O projeto Inatel Smart Campus começou há quase um ano. Atualmente, 12 empresas são parceiras do projeto com desenvolvimento em conjunto, doações para os laboratórios de pesquisa e bolsas para alunos de iniciação científica e mestrado.