Núcleo de Empreendedorismo do Inatel premia os Melhores Planos de Negócio

Apresentação da equipe Pisca Brasil, vencedora do concursoUm novo empreendimento vai muito além da parte técnica, pois envolve também um planejamento minucioso sobre como lançar e consolidar o produto no mercado. Por isso, com o intuito de incentivar os alunos a planejarem seus empreendimentos corretamente, o Núcleo de Empreendedorismo do Inatel – Nemp promove anualmente o concurso Os Melhores Planos de Negócio. A Atividade Complementar é obrigatória e destinada a alunos do 5º período de Engenharia Elétrica e Engenharia da Computação. Nesta edição foram trinta e seis equipes participantes e oito finalistas.

A apresentação dos finalistas do concurso e a premiação dos vencedores ocorreram no dia 29 de março no Auditório Aureliano Chaves. Em sua 11ª edição os três projetos vencedores são voltados para o segmento de tecnologia assistiva, ou seja, são produtos que melhoram a qualidade de vida de portadores de necessidades especiais.

O projeto da empresa Pisca foi vencedor do primeiro lugar. A equipe trouxe como principal produto o Pisque Pró. O dispositivo, destinado a pessoas que não podem movimentar as mãos, permite a realização de várias tarefas como mover o cursor do Mouse e controlar aparelhos eletrônicos apenas com o piscar dos olhos.

A empresa Pisca é residente da Incubadora do Inatel. De acordo com Alexandre Abdalla Palis Júnior, aluno de Engenharia Elétrica e sócio do empreendimento, o plano de negócios apresentado no concurso serviu de base para a entrada da empresa na incubadora. "O concurso é importante para dar mais certeza de que a gente está no caminho certo", disse.

Já o segundo lugar foi conquistado pelo projeto Lupa Eletrônica. Destinado a pessoas com baixa visão e fisicamente similar a um Mouse, a Lupa Eletrônica possui uma câmera de vídeo que captura o conteúdo de impressos, amplia a imagem e a exibe na tela do computador. "O plano de negócios vem nos ajudar a entender o contexto em que o projeto pode ser inserido. A atividade contribuiu na questão de mercado, público alvo e também na análise da viabilidade financeira do produto", afirmou o aluno Wesley de Oliveira Ramos, integrante da equipe e aluno de Engenharia Elétrica.

A equipe que elaborou um dispositivo que transforma textos digitais em linguagem braile ficou com a terceira colocação no concurso. Chamado de Real Tech o aparelho visa contribuir para a integração do deficiente visual à sociedade. "Foi uma experiência muito boa porque a gente pôde constatar que ajudaríamos a um deficiente visual que às vezes não tem acesso a algumas informações", comentou o integrante da equipe Luis Renato de Almeida Junior, aluno de Engenharia da Computação.

(Esq./dir.) Equipe Pisca Brasil, Equipe Lupa Eletrônica e Equipe Real Tech  durante recebimento dos troféus entregues por jurados da competição