Há três anos, o Crea Jr. MG criava mais um de seus núcleos, o de Santa Rita do Sapucaí, com o intuito de envolver os estudantes de engenharia do Inatel e de outras instituições da cidade. Com sede no campus do Instituto, o núcleo teve os alunos da instituição envolvidos em sua coordenação desde o início e busca até então promover atividades que preparem os estudantes para a vida profissional.
Por meio de cursos, palestras, visitas técnicas e ações sociais, o núcleo visa desenvolver nos estudantes as habilidades necessárias aos profissionais de engenharia. Segundo a coordenadora geral, Giovana Giaretta, aluna do 6º período do curso de Engenharia Biomédica, além de aproximar o estudante do mercado de trabalho, o Crea Jr. também pretende desenvolver novas lideranças. “Ter a oportunidade de estar à frente do núcleo está sendo muito bom para minha carreira. Poder participar das atividades e trabalhar em equipe me faz crescer pessoal e profissionalmente”, afirma.
Para Ana Letícia Bacha, coordenadora adjunta, também aluna do 6º período do curso de Engenharia Biomédica, a participação no conselho fez com que ela ganhasse maturidade. “Desenvolvi várias habilidades, como falar em público, saber lidar com pessoas com pensamento diferente, dividir tarefas”, conta.
Seguindo esse intuito, de contribuir para o desenvolvimento profissional dos futuros engenheiros, o núcleo de Santa Rita uniu esforços para trazer para a cidade o Encontro Nacional do Crea Jr., evento anual que reúne membros de todo o país e está em sua 4ª edição. O evento aconteceu nos dias 2 e 3 de novembro, com o apoio do Inatel, que cedeu suas instalações para realização das atividades e alojamento dos participantes.
O ENAC 2018 contou com 250 participantes de núcleos da Bahia, de Goiás, do Espírito Santo, do Rio Grande do Norte, entre outros estados. De acordo com a presidente do Crea Jr. Nacional, Thainá Prado, a ideia este ano foi resgatar a essência do programa, do movimento estudantil, de unir o grupo e formar lideranças engajadas. “Sonhamos alto e o risco de cair era maior ainda, mas a força de vontade de fazer tudo acontecer, de viabilizar essa imersão no Vale da Eletrônica, foi maior que tudo. Agradeço ao Inatel e ao núcleo de Santa Rita por nos permitir sonhar juntos”, disse.
Para Mariele Lima Souza, do núcleo de Poços de Caldas, o encontro superou todas as suas expectativas. “Nós crescemos não só como líderes, mas também como pessoas. Posso dizer que todos que estavam ali saíram um pouquinho melhores do evento”. Já Tainara Sampaio, do núcleo de Cruz das Almas, na Bahia, disse que foi impossível achar pontos negativos. “Sou uma das pessoas que viajou mais ou menos 45 horas para chegar a Santa Rita e o mais engraçado é que faria tudo de novo para participar do ENAC”, revelou.
