Pink Floyd pode entrar para o grupo de artistas a venderem próprio catálogo de músicas, e por um valor estratosférico. A banda, hoje liderada pelo guitarrista e vocalista David Gilmour, pode lucrar £400 milhões (R$2,4 bilhões) com negociação.
Conforme apurado pelo jornal The Times (via NME), além do grupo Blackstone, gigantes da área estão entre principais concorrentes para a compra dos direitos autorais, como Sony, Warner e BMG.
A venda engloba canções e gravações de toda a discografia do Pink Floyd até o trabalho mais recente, a faixa “Hey, Hey, Rise Up!”, lançada para arrecadar fundos para ucranianos afetados pela guerra.
As razões para artistas venderem o catálogo de produções são variadas. A visão de mercado, problemas pessoais e até a pandemia podem estar entre os motivos. Um dos exemplos é a tendência de queda do mercado de streaming nos Estados Unidos. Como prever qual será o futuro desses serviços? Há a possibilidade de avanços tecnológicos diminuírem o valor dos direitos autorais, como aconteceu com o surgimento do Napster no começo dos anos 2000?
A quantia maior, recebida no momento da venda, evita preocupações com os próximos passos do mercado fonográfico. Os royalties, licenciamento e acordos com marcas, antes recebidos pelos autores, irão para os novos donos. Assim, caberá a eles decidir em quais mídias (filmes, programas de TV e publicidade, por exemplo) as composições devem aparecer ou não.
Fonte: RockBizz