Da esquerda para direita, Marcelo Bortolini (Finep), José Gontijo (MCTI), Josê Marcos de Câmara Brito (Inatel), Gen. Waldemar Barroso (Finep), Paulo Alvim (MCTI), Carlos Nazareth (Inatel), Guilherme Marcondes (Inatel) e Carlos Augusto Rocha (Inatel)
O Inatel recebeu na quinta-feira, dia 17 de setembro, a visita do presidente da Finep, General Waldemar Barroso, que conheceu a estrutura, os laboratórios e projetos desenvolvidos na Instituição, como o 5G, que recebeu recursos da agência pública, responsável por financiar desde a pesquisa até a preparação de produtos para o mercado. Também estiveram presentes os representantes do MCTI: o secretário nacional de Empreendedorismo e Inovação, Paulo Alvim e o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital, José Gontijo; além do diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep, Marcelo Bortolini.
O histórico entre o Inatel e a Finep remonta a décadas de exemplos bem-sucedidos, como afirma o Diretor da Instituição, Carlos Nazareth Motta Marins, “a Finep sempre foi uma grande parceira do Inatel, em diferentes projetos e momentos, apoiando o desenvolvimento tecnológico e a busca de soluções que atendam às necessidades do Brasil. Isso aconteceu na Televisão Digital, na criação do Centro de Referência em Radiocomunicações e aconteceu também no desenvolvimento das tecnologias 5G e 5G Long Range. Enfim, faz parte de uma ótima e longa relação Inatel-Finep, trazer para o contexto brasileiro o que existe de mais avançado em tecnologia de telecomunicações”.
Após a declaração do Ministro Marcos Pontes de que o Inatel está alinhado ao que o MCTI deseja para o ensino superior brasileiro, o Presidente da Finep também confirmou essa visão. “A Finep vai trabalhar com as orientações e com as diretrizes do MCTI. E o nosso Ministério está priorizando, por exemplo, o Agro 4.0., a Indústria 4.0, as cidades inteligentes, a saúde 4.0 e quando a gente vê que o Inatel já está desenvolvendo pesquisa até para o 6G, com soluções do 4G para uso da internet, como se fossem operadoras particulares, entendemos que aqui tem um campo muito grande e no futuro o Inatel pode ser, sim, um grande parceiro para iniciativas do Ministério, voltado para telecomunicações, eletrônica, para o agronegócio, para biociência. A gente vê realmente o Inatel como um polo de eletrônica que transbordou, com grandes oportunidades para consolidar parcerias já existentes, como parcerias futuras” enfatiza o General Barroso.
Os visitantes tiveram a oportunidade de assistir à apresentação do LTE Network-in-a-Box, primeiro produto desenvolvido no Inatel e transferido ao mercado, que recebeu recursos da Finep. Também passaram pelos laboratórios WOCA, onde são pesquisados projetos de antenas, inclusive em parceria com a defesa nacional. Estiveram no grupo de pesquisas em Internet das Coisas e, lá, o General se interessou pela armadilha que usa solução computacional contra a praga da broca do café e, ainda, interagiram com os pesquisadores da Internet do Futuro, a Nova Gênesis, no ICT Lab. Por fim, viram de perto a estrutura de empreendedorismo do Inatel, que apoia a formação de novas ideias, empresas e startups.
Segundo o secretário nacional de Empreendedorismo e Inovação do MCTI, Paulo Alvim, a missão de intermediar a visita da Finep ao Inatel foi dada pelo próprio Ministro. “A primeira missão foi essa, a Finep vai se aproximar mais do Inatel e isso é muito positivo para o Ministério. A questão, além disso, é a visão que se tem aqui no Instituto de compromisso com chegar ao mercado e hoje, mais uma vez, a gente viu algumas aplicações que estão em nível de empresa para, rapidamente, ser colocado no mercado resolvendo questões. Esse caráter de empreendedorismo inovador, que é uma marca no Inatel, é muito importante nesse processo e a gente quer mostrar isso cada vez mais e esse modelo precisa ser multiplicado”, reforça Alvim.
O Inatel, como fundação sem fins lucrativos, que ensina e pesquisa os mais diversos campos da tecnologia, recebe aportes, financiamentos e recursos externos, como da Finep, para poder transferir ao mercado, registrar patentes e continuar desenvolvendo soluções para questões importantes do país. Sobre esse tópico, o vice-diretor do Instituto, Guilherme Marcondes lembra, “a visita foi muito importante para apresentar os resultados de tudo o que nós fazemos e seguir com essa parceria de apoio dessas entidades, tanto Finep, quanto MCTI, aos projetos que são muito representativos para o Inatel”.
Já de acordo com o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital, José Gontijo, ao conhecer o ecossistema existente no Inatel, a Finep pode não só alavancar os projetos que existem, mas também abrir uma janela de oportunidades. “Quando novas propostas e projetos surgirem, e sempre estão surgindo pela competência do Inatel, haverá um canal direto com a Finep, para viabilizar e acelerar ainda mais a implementação da inovação digital aqui. Eu acho que esse talvez seja o grande resultado dessa visita: ter o gestor que coordena todos os investimentos do Fundo Nacional de Ciência e Tecnologia, que é a Finep, na figura do seu presidente, com a visibilidade do que é o Inatel, da capacidade tecnológica e da eficiência do Inatel em alcançar resultados nas pesquisas que são realizadas” elogia Gontijo.
Antes de finalizar o evento, o General Barroso ressaltou a importância do Inatel como um polo de tecnologia para o país. “Uma Instituição que entrega para sociedade profissionais que já estão produzindo riquezas. É uma instituição de ensino e pesquisa, de entrega de valor e de grande impacto para a sociedade. E, para a Finep, como empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, minha visita foi para conhecer essa Instituição comprovadamente importante para o sistema de ciência, tecnologia e inovação”.
Sobre o momento vivido pelo Inatel e a importância do apoio governamental para a continuidade das pesquisas, Nazareth ainda reforça, “a visita do Presidente da Finep neste momento é muito importante, porque ele consegue atestar in loco, no nosso campus, todo o recurso sendo transformado em soluções inovadoras e soluções que podem trazer um resultado bastante significativo para a economia brasileira”.
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