No dispositivo, todas as aplicações para a conexão 5G estão disponibilizadas dentro de uma caixa, onde é possível gerar uma rede privativa com facilidade e alta capacidade. Na segunda fase do projeto já iniciada, a equipe de especialistas em PD&I do Inatel está trabalhando na amplificação do alcance da solução.
“Nessa segunda fase estamos desenvolvendo uma solução que permita ampliar o alcance de cobertura da rede móvel de dados do projeto 5G-in-a-Box, para ambos protótipos em desenvolvimento, tanto na faixa de frequência n78 (3,5 GHz) e outro na faixa de frequência n28 (700 MHz)”, explica o coordenador de projetos do Inatel, Francisco Portelinha.
Com as duas fases do projeto completas, será possível disponibilizar um produto para a indústria nacional capaz de atender diversas aplicações em diferentes verticais de mercado como: provedores de pequeno porte (PPP), ou Internet Service Providers (ISP), indústria, agronegócio, mineração, utilities, segurança pública, entre outros.
“O projeto 5G-in-a-box além de cooperar para o desenvolvimento tecnológico no Brasil, também oferece dois benefícios de considerável relevância. O primeiro deles é aumentar o número de soluções dentro do cenário de conexão 5G para redes privativas, intensificando a competitividade no setor e atendendo as diferentes verticais da economia brasileira, como o agronegócio, a saúde e a indústria. O segundo é formar engenheiros e engenheiras capazes de desenvolver soluções de alta complexidade nas áreas de telecomunicações, computação e eletrônica, resultando em oportunidades de avanço nesta e em futuras gerações de redes móveis que ainda estão por vir”, destaca o diretor do Inatel, professor Carlos Nazareth Motta Marins, que participou da entrevista coletiva no evento da Cisco.