Projetos de alunos são selecionados para 2ª fase do Desafio Flex de Inovação

Imagem de artigo de Notícias - Foto 1Quatro projetos desenvolvidos por alunos do Inatel que integram a equipe do Laboratório de Segurança Cibernética e Internet das Coisas (CS&I Lab), do curso de Engenharia de Telecomunicações, foram selecionados para a segunda etapa do Desafio Flex de Inovação, promovido pelo Ecossistema de Economia Circular Fit/Flex/Sinctronics.

Após apresentarem uma proposta tecnológica inovadora, as equipes deverão trabalhar agora no desenvolvimento e maturação do projeto e na construção de um protótipo. Ao longo da segunda fase, terão a oportunidade de participar de um bootcamp de capacitação técnica e em negócios e de um hackathon em que serão selecionados os projetos para a 3ª fase. Ao final, os grupos apresentarão os projetos para aceleradoras e investidores. Os sete melhores projetos serão premiados.

As quatro equipes do Inatel que tiveram suas propostas submetidas e aprovadas foram orientadas pelo engenheiro Evandro César Villas Boas, que atua junto à coordenação do curso de Telecomunicações do Inatel. Segundo ele, foram projetos nas áreas smart cities, smart farms e economia inteligente. "O Desafio Flex de inovação está sendo, sem dúvidas, uma importante oportunidade para que nossos alunos coloquem em prática os conhecimentos adquiridos ao longo da sua formação, principalmente em projetos de IoT”, destaca.

O aluno Gabriel Henrique Barros Damasceno, do curso de Engenharia de Telecomunicações, faz parte de um dos grupos. O projeto deles, o App IGas consiste em uma solução inovadora que permitirá com que o cliente possa garantir a compra de combustível no melhor preço de sua região, assim como agendar serviços ou comprar outros produtos de um posto sem sair de sua casa. O estudante explica que sua ideia sempre foi trazer uma melhoria para a população, alguma coisa que pudesse ser realmente útil.

“Estamos muito felizes e animados com a classificação para a segunda etapa do Desafio. Agora, vamos em frente, estudar mais sobre o assunto e dar o nosso melhor para poder trazer uma premiação para o Inatel”, comenta Gabriel.

Na foto: Gabriel, Ítalo e Aryel do grupo IGas. 

Para o Professor Marcelo Marques, Coordenador do Curso de Engenharia de Telecomunicações, a participação em desafios como este permite aos alunos aplicarem os conceitos e tecnologias de telecomunicações na resolução de problemas reais da sociedade, dando sentido à engenharia.

Conheça os projetos selecionados:

IGás

Grupo: Gabriel Henrique Barros Damasceno (Eng. de Telecomunicações), Aryel Lopes de Almeida Lima (Eng. de Telecomunicações), Ítalo Augusto de Sousa Tacca (Eng. de Telecomunicações)

Descrição: O App IGás propõe uma solução inovadora que permitirá com que o cliente possa garantir a compra de combustível no melhor preço de sua região, assim como agendar serviços ou comprar outros produtos de um posto, sem sair de casa. A solução consiste em um aplicativo que permitirá com que o usuário acesse uma lista de postos de gasolina de sua região, permitindo-o comparar os preços dos combustíveis com outros postos e decidir pela melhor relação custo-benefício. O consumidor terá a opção de comprar o combustível, inclusive antecipadamente, ou agendar algum serviço que o posto selecionado ofereça.

EcoWaste

Grupo: João Pedro Dias Antiquera (Eng. de Telecomunicações), Pedro Lucas Siqueira Paulino (Eng. de Telecomunicações), Laura Pivoto Ambrósio ( Eng. de Software)

Descrição: Trata-se de uma lixeira inteligente, para reciclagem. Essa lixeira permite a conexão direta entre o usuário, que gera os dejetos recicláveis, e o coletor de uma associação de catadores. Como incentivo, o usuário é bonificado pela quantidade de materiais recicláveis que deposita na lixeira, considerando a coleta seletiva. O coletor tem acesso a uma plataforma que o informa a localização das lixeiras que atingiram a capacidade máxima e estão prontas para serem esvaziadas. Dessa forma, o projeto estimula a economia circular e contribui para incentivar a coleta seletiva e reciclagem.

Smart Home

Grupo: Arielli Ajudarte da Conceição (Eng. de Telecomunicações), Thamer Reis Leme (Eng. de Telecomunicações), Ana Clara dos Santos Rosa (Eng. de Software)

Descrição: O projeto tem como foco a automatização de processos que facilitam a vida do usuário em pequenas tarefas como acender uma lâmpada, por exemplo. Para isso o nosso produto oferece diferentes formas de controle como o comando por voz, o acionamento de botões em um aplicativo, de forma automática cujo diversos sensores se comunicam entre si possibilitando a configuração de ambiente desejada pelo usuário ou até mesmo a utilização desses dispositivos do modo convencional (manualmente). Nosso diferencial é oferecer um produto sustentável que busca informar ao usuário como realizar a manutenção correta dos dispositivos que estão conectados, além de informar também todos os dados de consumo de energia dos dispositivos para que o usuário decida qual é o melhor caminho para poupar eletricidade.

BitField

Grupo: Diego Anestor Coutinho (Eng. de Computação), Felipe Lorenzo Sossai Silva Forza (Eng. de Telecomunicações), Henrique Lopes Ferreira (Eng. de Telecomunicações).

Descrição: O projeto provê uma evolução sobre os produtos semelhantes disponíveis no mercado através de um sistema computacional modular e inteligente para controle de irrigação. Tem como principais características três subsistemas: subsistema sensorial, subsistema de atuação e subsistema de comunicação, que engloba comunicação M2M e conectividade IoT. A ideia é utilizar diferentes sensores para uma tomada de decisão mais assertiva e dinâmica, e um sistema de controle capaz de providenciar um manejo mais complexo e cuidadoso da irrigação no que diz respeito a dispersão de fertilizantes nas lavouras semi-hidropônicas e hidropônicas. Inclusive, o sistema é capaz de compartilhar dados não pessoais numa rede IoT com diferentes computadores de irrigação, e automaticamente aprender uma gestão mais eficiente dos recursos com o uso de algoritmos de Machine Learning. Assim, o projeto pode evoluir mesmo depois de introduzido ao mercado.