Engenharia de Telecomunicações, a grande parceira nos momentos de crises mundiais

Na pandemia do Covid-19, o mundo comprovou novamente sua dependência das Telecomunicações

Nesta pandemia de Coronavírus, a sociedade mais uma vez entendeu o quanto necessita da área silenciosa e incansável de Telecomunicações. Não há registros históricos de uma quarentena que atingisse um terço da população mundial, com paradas simultâneas de indústrias, comércios e serviços em tantos países e, para manter o isolamento sem perder o contato social, o nível de acessos bateu recordes globais, o que evidenciou a atuação da Engenharia de Telecomunicações e seus profissionais, que mantiveram o mundo conectado e funcionando à distância.
Invisível e essencial
As empresas de tecnologia foram as primeiras a anunciar diversas iniciativas para trazer informação e entretimento às famílias, como a liberação de conteúdo de TV e internet, navegação gratuita, e-books e Seminários On-Line Gratuitos como fez o Inatel. Ao mesmo tempo, a Agência Nacional de Telecomunicações adotou medidas para minimizar os efeitos do distanciamento físico entre as pessoas por conta do coronavírus. Mas com o início da quarentena e o volume de dados trafegados, a Agência reguladora voltou a falar com as entidades, dessa vez para fazer um balanço dos impactos e riscos nas redes com a mudança no consumo nacional, gerada pelo Home Office.
Ainda que a população não tenha ideia de como as redes sociais ou os canais de streaming cheguem às suas casas e o trabalho possa ser feito longe do escritório, a conectividade está sendo garantida por essa infraestrutura de redes. Sem telecomunicação não seria possível, por exemplo, oferecer a Telemedicina - recém liberada pelo governo, que fornece atendimento médico, à distância por canais de vídeo. “Daí a importância da formação humana do Engenheiro, além dos conhecimentos técnicos, é fundamental se envolver e atuar onde e quando a sociedade mais precisa, como agora” diz Filipe Bueno, Engenheiro Biomédico do Inatel, responsável pelo Grupo C2W de ações contra o Covid-19.


As telecomunicações estão sendo o serviço mais fundamental neste momento de grande apreensão, em um país de dimensões continentais como o Brasil e com a grande dificuldade de alocar médicos para atender as regiões distantes, foi liberada a Telemedicina para que o atendimento seja mais abrangente e ágil, para que os pacientes acometidos com outras doenças não corram riscos desnecessários em hospitais, clínicas e consultórios, e todo esse avanço tem a Telecom como base. Se pudéssemos resumir, diríamos que as Telecomunicações estão permitindo a comunicação eficiente do governo com a população e a manutenção efetiva dos serviços fundamentais à sociedade” afirma Marcelo de Oliveira Marques, Coordenador do Curso de Engenharia de Telecomunicações do Inatel.

Inatel A Tecnologia na Pandemia de Coronavírus RobôLonge do escritório, perto da televisão
A Anatel se reuniu com Operadoras, além do Netflix, Google e Facebook para avaliar formas de não deixar os serviços essenciais sem conexão e ainda viabilizar que milhões de pessoas trabalhem e se entretenham em casa, para isso foram disponibilizadas gratuitamente soluções para home office, ferramentas para reuniões, plataformas de colaboração, conectividade e cloud computing, com a consequente redução na qualidade dos serviços de entretenimento, porém a preocupação agora passou de reduzir os efeitos do afastamento para evitar uma sobrecarga no sistema.

O papel da tecnologia foi muito além do suporte aos serviços essenciais, supercomputadores trarão uma quantidade sem precedentes de poder de computação para ajudar pesquisadores de todo o mundo a entender melhor o COVID-19, uma solução brasileira de robôs e inteligência artificial foi utilizada nos hospitais da China durante o pico da doença e se mostrou eficaz na prevenção dos profissionais da saúde e já está disponível para uso no Brasil. A tecnologia segue encurtando as distâncias entre cientistas, a cura e os tratamentos; entre médicos e pacientes que não podem se ver presencialmente; entre empresas e colaboradores que precisam manter a economia funcionando em meio à insegurança; entre familiares e amigos que não podem desfrutar do convívio próximo. 
 

Robô brasileiro que auxiliou atendimento e prevenção na China


“Apesar de não tratarmos de uma guerra ou de um desastre natural, estamos falando de uma situação de calamidade pública, aonde milhares de pessoas estão tendo suas vidas impactadas repentina e bruscamente e as telecomunicações estão possibilitando que as pessoas se conectem e que a boa informação seja difundida de forma ágil. As empresas de telecom, desde as Operadoras, Serviço de Rede de Transporte de Telecomunicações, provedores de internet, todos primeiro providenciaram gratuitamente o aumento da capacidade para hospitais, clínicas, postos de saúde, órgãos governamentais e cidadãos. Dentro destes serviços de acesso à comunicação, também estão inclusas as ações governamentais, conexão das empresas e rede de saúde, para que todos se comuniquem e facilite o atendimento das pessoas infectadas” lembra o Coordenador do Curso de Engenharia mais tradicional do Inatel, as Telecomunicações.