Instituto se destaca em uma das áreas mais quentes e promissoras da engenharia para os próximos anos
Equipe de Estudos em Segurança Cibernética, no Cyber Security & IoT Lab do Inatel
(Todas as imagens usadas na matéria são anteriores à pandemia)
Competições com foco em segurança de dados na internet estão cada vez mais frequentes e o Inatel recrutou um time para treinar e representar a Instituição, além de promover eventos que reúnam hackers éticos voltados aos estudantes universitários e do ensino médio, como o Telecom Challenge.
Francisco Assis, aluno de mestrado e integrante da equipe que disputa o Huawei ICT Competition ressalta, “o nosso objetivo ainda permanece o mesmo, não é somente pela glória de uma vitória, mas sim, pela escalada de conhecimentos, experiências e aprendizado que cada fase da competição pode proporcionar aos participantes. Desta forma, somos capazes de contribuir para a formação consciente dos nossos alunos”.
Após o aceleramento da transformação digital, antecipado com a maior utilização das redes, do acesso e das compras virtuais em todo o mundo, muitas empresas estão investindo na digitalização de seus serviços, mas principalmente na proteção dos seus dados e dos clientes. Esse novo panorama consolidou o perfil dos engenheiros contratados nas empresas.
“Os tempos atuais são uma amostra clara da dependência que as pessoas e as empresas têm do sistemas de telecomunicações, que permitem a comunicação a distância entre todas as localidades, com exemplo da maior participação do Home Office. O que leva à necessidade de que os sistemas de telecomunicações correspondam a essa demanda, seja oferecendo conexões de voz, de dados ou de vídeo mais velozes, seja oferecendo condições de estabelecer essas comunicações com toda proteção e segurança”, enfatiza o Coordenador do Curso de Engenharia de Telecomunicações do Inatel, Marcelo Marques.
Com foco em uma formação completa dos futuros engenheiros, o Inatel criou o Laboratório de Segurança Cibernética (CyberSecurity & Internet of Things Lab). Onde são realizadas pesquisas e estudos acadêmicos, além de incentivo com bolsas de estágios e de iniciação científica na área, para formação profissional dos hackers do bem, que são especialistas em testar a segurança em empresas e organizações e implantar medidas de proteção contra os ataques cibernéticos.
Sobre esse novo campo da engenharia mais tradicional do Inatel e também com maior número de contratações em toda sua história, Marcelo Marques ainda destaca:
“A segurança cibernética é uma das principais áreas de atuação do engenheiro de Telecomunicações. Por isso, desenvolver as competências dos futuros engenheiros na área de segurança em redes de telecomunicações e motivar nossos alunos, professores e especialistas a participarem dessas competições nacionais e internacionais é fundamental, porque permite agregar valor à formação dos nossos talentos. Oferecendo profissionais diferenciados para atuar nesse mercado, em franca expansão e que cada vez mais precisa dos chamados hackers éticos, que são engenheiros de telecomunicações que trabalham para combater o crime virtual".
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