O torneio foi criado pela fundação norte-americana First com o objetivo de tornar a ciência mais agradável para as crianças e fazer com que elas sintam-se motivadas a seguir por este caminho no futuro profissional. Em 2003, a Lego entrou como parceira da competição, que hoje é toda voltada para a base educacional da empresa.
De acordo com o secretário de Ciência e Tecnologia de Santa Rita do Sapucaí, Pedro Sérgio Monti, as negociações para trazer o torneio a Santa Rita do Sapucaí começaram no ano passado, quando os organizadores do evento procuraram a prefeitura para promover o campeonato em uma iniciativa conjunta. "O município que reúne tanto desenvolvimento tecnológico como Santa Rita do Sapucaí ter sido escolhido para sediar um grande campeonato de robótica como o First Lego League é motivo de orgulho para todos".
O torneio deste ano tem como tema "Transportes - Smart Move" e além dos desafios de robótica, os alunos devem fazer uma pesquisa sobre os problemas relacionados aos transportes e propor uma solução. As equipes inscritas receberam os kits da Lego para montagem e programação do robô e participaram de uma capacitação do Programa de Iniciação Científica e Tecnológica (PICT) durante quatro finais de semanas. O treinamento é um programa extracurricular da Lego Educacional e foi ministrado pelos alunos do Inatel, que também foram capacitados para serem monitores. O estudante do quinto período de Engenharia Elétrica, Lineu de Lima Reis, afirma que foi um desafio orientar os adolescentes. "Procurei mostrar aos jovens participantes tudo o que a engenharia pode proporcionar porque muitos podem se tornar profissionais desta área a partir do contato que tiveram com este tecnologia durante a preparação do torneio".
Todos os inscritos ganham medalha de participação e 20% das equipes da etapa estadual vão para a final nacional da First Lego League, que será em dezembro, em Indaiatuba, no interior de São Paulo. Os melhores classificados no torneio nacional irão para o mundial em Atlanta, nos Estados Unidos, e também para os abertos da Europa e Ásia. A aluna do projeto Cas@Viva, Rafaela Neves de Paula, integra uma das equipes que vão participar do torneio. "Aprendi muito durante os treinamentos e estou desenvolvendo a criatividade. Agora a expectativa é grande pelo início da competição".
Alunos da Cas@Viva em treinamento para FLL
