Em pesquisa realizada pelo NESP, índice de empregabilidade de recém –formados pelo Inatel foi maior que 80% em todos os cursos
Ingressar no mercado de trabalho é um dos primeiros desafios da vida adulta. A maioria dos jovens se depara com essa necessidade no ensino superior, mas nem sempre é possível fazer um estágio durante a faculdade, tanto pela dificuldade em conciliar trabalho e estudo, quanto pela escassez de vagas. Com a pandemia e a consolidação do trabalho remoto, esse cenário mudou, se transformando em um mar de oportunidades para estudantes de todas as áreas, principalmente da área de Tecnologia.
E os alunos do Inatel estão aproveitando essa boa maré para adquirir a tão sonhada experiência, exigida por grande parte das empresas. É o caso da Ana Clara dos Santos Rosa, que cursa o 5º período de Engenharia de Software na instituição. A estudante foi aprovada em uma seleção de estágio da Embraer e começou a trabalhar em abril. Ela faz parte do time de TI e Sistemas da Informação e atua criando softwares e arquitetura específicos para a área de Negócios da empresa.
“Como meu estágio é bem na minha área tem certas coisas que estou aprendendo agora que ainda não vi no curso, mas que serão matérias minhas mais pra frente, então já estou aprendendo na prática”, comenta a estudante que planeja aproveitar ao máximo a oportunidade. “Meu contrato vai até o final de 2022, quando o estágio passa a ser obrigatório no curso. Espero que até lá eu tenha tido a oportunidade de transitar entre as áreas para descobrir ainda mais coisas na área de desenvolvimento de software, programação, banco de dados e espero continuar na Embraer por um bom tempo”, enfatiza.
Saulo José Moreira já passou por todo esse processo. Enquanto cursava Engenharia de Computação no Inatel, ele foi aproveitando as oportunidades de estágio oferecidas pela instituição e por empresas da cidade. Em fevereiro de 2020, quando estava no último semestre, ele ingressou na WDG Automation, empresa que logo foi adquirida pela IBM. “Em um ano e meio passei de suporte técnico para desenvolvedor RPA, certificado pela IBM. Durante esse tempo, trabalhei por escala e nos finais de semana e feriados. Aprendi muita coisa neste período e tenho certeza que ainda tenho muito a aprender e agregar, tanto profissionalmente quanto pessoalmente, por se tratar de uma empresa multinacional com uma arquitetura de TI muito bem estruturada”, destaca.
Atualmente em home office, Saulo desenvolve projetos de RPA baseados em C# com linguagem própria, usando serviços de SAP, Java, Comandos OCR para reconhecimento de imagem, entre outras tecnologias. “Precisei estudar bastante durante todo esse processo, mas para a maioria desses conhecimentos tive uma base muito boa no Inatel”, relembra o ex-aluno.
Mas o Saulo e a Ana Clara não são os únicos que estão aproveitando o “novo normal” para ingressar no mercado de trabalho. Em pesquisa feita pelo Núcleo de Estágios e Serviços Profissionais – NESP, no final de 2020, o índice de empregabilidade dos recém-formados pelo Inatel atingiu mais de 80% em todos os cursos.
Para o coordenador do NESP, professor Bruno Monteiro, no início da pandemia houve um receio de que as oportunidades se tornassem escassas, mas com o passar dos meses o cenário surpreendeu a todos. “Hoje, oportunidades que antes eram restritas apenas aos alunos dos últimos períodos, pela facilidade de deslocamento, são oferecidas também aos alunos de períodos mais baixos, trazendo mais oportunidades, não só de empresas da nossa região como de cidades mais distantes, incluindo os grandes centros”, ressalta.
Ficou interessado pela carreira em Tecnologia?
O Inatel está com inscrições abertas para os cursos de graduação em Engenharia Elétrica, Engenharia de Telecomunicações, Engenharia de Computação, Engenharia de Software, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Biomédica e Engenharia de Produção. As inscrições podem ser feitas no site do Vestibular até 14 de julho.